O ciclista britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS) disse hoje estar “devastado” por ter abandonado a 106.ª edição da Volta a Itália, na qual era terceiro na geral antes de cair durante a 11.ª etapa.

“Estou devastado por ter sido assim que terminou o meu Giro”, escreveu o ciclista de 28 anos, na rede social Twitter.

A queda do campeão do Giro2020, a 68 quilómetros da meta, que o levou a ser hospitalizado pouco depois, acabou por ser a nota dominante da 11.ª etapa.

O ciclista foi transportado em maca para o interior de uma ambulância que o levou para o hospital, para fazer exames.

A INEOS revelou, entretanto, a extensão da lesão, uma fratura no lado esquerdo da anca que exigirá cirurgia, sem esclarecer detalhes quanto ao tipo de fratura.

"Desejamos-te uma rápida recuperação e sabemos que tens o que é preciso para voltar mais forte", escreveu a formação britânica na rede social Twitter.

Também o líder, o britânico Geraint Thomas, igualmente da INEOS, e o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), segundo a dois segundos, caíram, mas recuperaram a posição no pelotão, ao contrário do português João Almeida (UAE Emirates), que escapou e é agora terceiro, a 22 segundos.

“Obrigado por todas as mensagens e apoio. Estava entusiasmado quanto ao resto da corrida e a amar cada minuto. ‘Arrivederci’”, completou Geoghegan Hart.

Depois de vencer a Volta a Itália de 2020, numa edição marcada pela pandemia de covid-19 em que João Almeida esteve 15 dias na liderança, acabando em quarto, o corredor oriundo da Escócia não voltou a mostrar o mesmo rendimento.

Em 2023, voltou ao seu melhor e exibia já três vitórias no palmarés, na Volta à Comunidade Valenciana e na Volta aos Alpes, onde também conquistou a geral, além do terceiro lugar do Tirreno-Adriático, mostrando já no Giro apetência para atacar.

Na quinta-feira, a 12.ª etapa liga Bra a Rivoli em 179 quilómetros e inclui duas contagens de montanha, uma de terceira e outra de segunda categorias.