A W52-FC Porto chega à 81.ª Volta a Portugal em bicicleta, que arranca quarta-feira em Viseu, com um novo estatuto no ciclismo mundial, mas sem saber se pode contar com o bicampeão espanhol Raúl Alarcón.
Alarcón, que em 2017 e 2018 venceu com autoridade a principal prova velocipédica portuguesa, teve uma queda aparatosa no Grande Prémio Abimota e colocou em risco a participação devido a uma fratura na omoplata.
Figura nos pré-inscritos, mas as dúvidas vão persistir até à lista final ser anunciada, com o diretor desportivo Nuno Ribeiro a apostar num ‘sete’ que inclui outras armas para lutar pela geral perante um pelotão português que não tem o mesmo estatuto.
Em 2019, os ‘dragões’ ascenderam a Profissional Continental, o segundo patamar do ciclismo mundial, um estatuto único em Portugal, mas que partilham com quatro equipas estrangeiras na prova, razão para responsabilidade acrescida para chegar ao sétimo título seguido.
Na lista dos ‘azuis e brancos’ está o campeão da 73.ª edição, Ricardo Mestre, mas também António Carvalho e a ‘revelação’ João Rodrigues.
Aos 24 anos, Rodrigues venceu este ano a Volta ao Alentejo e arrancou a temporada com um nono lugar final na Volta ao Algarve, a prova portuguesa mais bem cotada pela União Ciclista Internacional, podendo aproveitar para se afirmar no pelotão nacional e ‘mostrar-se’ ao estrangeiro.
Para os ‘sprints’, o experiente Samuel Caldeira será a aposta de Nuno Ribeiro, numa equipa em que Edgar Pinto assume também um papel de destaque devido aos bons resultados que tem conseguido em 2019.
Na Volta a Turquia, do escalão WorldTour, foi quinto classificado da geral final, a que se seguiu o quarto posto na Volta às Astúrias e o quinto lugar na Volta a Aragão, além de ser nono nos Nacionais.
A 81.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira com um prólogo em Viseu, terminando no dia 11 de agosto no Porto, após um contrarrelógio individual iniciado em Vila Nova de Gaia.
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