O campeão Benfica e o desafiante Sporting são os anunciados candidatos ao título de futsal português, sendo pouco provável que outros se intrometam entre os 'ricos e poderosos' rivais, que dominam a modalidade há 13 anos.
Depois de o Freixieiro ter sido campeão, em 2002, o cetro não mais saiu de Lisboa: as ‘águias’ somaram sete títulos face aos seis dos ‘leões’, que se reforçaram consideravelmente para tentar recuperar um cetro que nos últimos seis anos apenas lhes fugiu por duas vezes.
A disparidade de capacidade financeira entre os rivais da segunda circular e a restante concorrência tem tirado competitividade à modalidade, que, no entanto, não se pode queixar de falta de emoção, pelo menos na final do ‘play-off’, já que Benfica e Sporting têm proporcionado espetáculos sempre estimulantes e, várias vezes, com finais surpreendentes.
O campeão Benfica manteve a estrutura do grupo, reforçando-se com o experiente e polivalente internacional argentino Fernando Wilhelm (ex–Asti, Itália) e com os alas portugueses Mário Freitas (ex-Fundão) e Fábio Cecílio (ex-Sporting de Braga).
O técnico Joel Rocha optou por manter uma estrutura vencedora – ao campeonato e Taça de Portugal conquistadas em 2014/15 juntou-se já a Supertaça neste arranque da época, por 6-3 frente ao Fundão (esteve a perder por 3-0, empatou e no prolongamento sentenciou o êxito) – e reforçar “um grupo com base de trabalho assente na solidariedade, união e coesão”.
“Tudo isto somado conseguimos trazer para junto de nós três jogadores, fizemos mais um 'upgrade' em termos daquilo que é a formação do Benfica e constituímos um plantel com critério, com exigência, com rigor e de acordo com o perfil que envolve variáveis”, referiu o técnico ao site do clube.
O Sporting, clube com mais títulos (12), seguido de Benfica (sete), GDC Correio da Manhã e Miramar FC (dois) e AR Freixieiro e Santos Venda Nova (um), apostou forte no mercado brasileiro.
Merlim (ex-Luparense CA5), Fortino (ex-Asti) e Cavinato (ex-Acqua&Sapone) são ‘canarinhos’, mas todos internacionais pela Itália, onde competiram na época finda. A juntar a este trio, chegou também Marcão, oriundo do Kairat Almaty, do Cazaquistão, equipa campeã europeia em título.
O reforço dos ‘leões’ incluiu ainda o regresso de Gonçalo Portugal depois de um ano na AD Fundão.
Saíram Alex, Marcelinho (Atletico Belvedere, Itália) e Cristiano (SL Olivais), enquanto Fábio Aguiar (Tagus Mures, Roménia) rescindiu amigavelmente.
O campeonato nacional luso continua a ser disputado em duas fases, a primeira com as 14 equipas em competição a duas voltas, passando as oito melhores ao ‘play-off’: a final é disputada à melhor de cinco jogos.
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