O Benfica venceu hoje os cazaques do Kairat, por 3-2, em jogo da segunda jornada do Grupo B da Ronda de Elite, e praticamente assegurou o apuramento para a ‘final four’ da Liga dos Campeões de futsal.

No Pallati i Rinise, na cidade kosovar de Pristina, Afonso Jesus, aos quatro minutos, Diego Nunes, aos cinco, e Lúcio Rocha, aos 11, apontaram os tentos do clube da Luz, enquanto Dauren Tursagulov, aos oito, e Dener, aos 36, reduziram para os cazaques.

Este triunfo deixa o Benfica na liderança, com seis pontos, após o arranque vitorioso diante dos eslovenos do Dobovec (4-3), ao passo que o Kairat, que tinha goleado os anfitriões do FC Prishtina (11-2), ocupa a segunda posição do agrupamento, com três.

Se o FC Prishtina não vencer o Dobovec, num encontro com início às 19:00 de hoje, o Benfica garante desde já a qualificação para a ‘final four’, pela terceira época seguida, com uma jornada por disputar, na qual as ‘águias’ defrontam os kosovares, no sábado.

Com as duas formações a terem noção de que este seria, certamente, o jogo decisivo do agrupamento, entre as equipas mais cotadas e com mais história na competição, o Benfica entrou melhor, à semelhança da primeira partida, e colocou-se em vantagem.

O guarda-redes benfiquista Léo Gugiel foi até ao meio-campo e ‘disparou’ para defesa incompleta de Léo Higuita, estando Afonso Jesus pronto para a recarga, tendo alguma sorte a finalizar com a perna, aos quatro minutos do duelo, inaugurando a contagem.

A entrada dos ‘encarnados’ foi determinada, aproveitando sobretudo a desinspiração de Léo Higuita, longe do fulgor de outros tempos, oferecendo o segundo tento, logo a seguir, numa má abordagem que permitiu a Diego Nunes recuperar a bola e finalizar.

Um grande golo de Dauren Tursagulov, num remate aéreo de primeira, na sequência de um canto cobrado por Igor Cavalcante, reduziu, aos oito, a desvantagem do Kairat, que, pouco tempo depois, ficou perto de empatar, valendo os reflexos de Léo Gugiel.

No entanto, o Benfica não se foi abaixo com o tento sofrido e, já depois de quase ver o que seria um autogolo caricato de Edson Santos, apontou o 3-1, por Lúcio Rocha, num outro erro de Léo Higuita, ao perder a bola quando ia atirar, deixando a baliza ‘deserta’.

A partir daí, aos 11 minutos de jogo, o encontro tornou-se mais tático, mas mesmo não havendo golos, não perdeu qualidade, bem pelo contrário, com o Benfica a ser muito competente na defesa, sustendo as tentativas do Kairat, tendo ainda a ‘mira’ na baliza.

Alex Viana, aos 24 minutos, acertou com força no poste da baliza de Léo Gugiel, numa das principais ocasiões do Kairat, que, com naturalidade, procurou ter a posse de bola durante a segunda parte, esbarrando na organização defensiva das ‘águias’, até aos 36.

Em zona frontal, Dener recebeu de Caio Ruiz e, com demasiada facilidade, virou para a baliza e atirou para o segundo golo da turma cazaque, faltando a pressão defensiva de Arthur, que obrigou o Benfica a sofrer durante os derradeiros quatro minutos do jogo.

Caio Ruiz foi aposta para guarda-redes avançado nesse período, no qual o Kairat foi em busca de um empate que lhes poderia ser mais favorável do que ao Benfica, devido a uma eventual diferença de golos, mas não surgiu e o Benfica susteve um difícil triunfo.