O internacional português de futsal Erick afirmou hoje que o foco da seleção é vencer os dois jogos de preparação com o Japão, em Matosinhos, “para consolidar o processo tendo em vista o Mundial2024”.

“Este será um dos últimos estágios antes do arranque da preparação para a fase final e as nossas atenções estão totalmente viradas para a nossa preparação e na forma como podemos crescer e melhorar”, afirmou o jogador do FC Barcelona aos canais de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Portugal defronta o Japão no sábado e na terça-feira no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, pelas 20:00, em dois jogos inseridos na preparação para a fase final do Campeonato do Mundo, que se realizará este ano no Uzbequistão, entre 14 de setembro e 06 de outubro.

Ambas as seleções já se defrontaram em sete ocasiões (quatro vitórias para Portugal e três empates), sendo que o último jogo disputou-se em agosto de 2021, em Rio Maior, na preparação para o Mundial da Lituânia, que Portugal viria a conquistar.

“Apesar de o Campeonato do Mundo estar a apenas alguns meses, este grupo tem a mentalidade certa e o nosso foco está sempre no próximo treino e no estágio”, adiantou o universal Erick, de 28 anos.

Em jeito de antevisão aos duelos com os nipónicos, o jogador diz esperar dois jogos muito competitivos, lembrando o confronto de 2021: “É uma equipa muito intensa e disciplinada. Fazem tudo muito certinho, têm uma boa noção do jogo. Recordo-me do 3-2 em Rio Maior, corriam muito e tinham uma grande intensidade”.

Erick destacou o colega japonês no FC Barcelona Kokoro Harada, que, no seu entender, foge um pouco do enquadramento do que é um jogador típico deste país.

“É muito virtuoso, aposta muito no drible, por exemplo. Normalmente, os japoneses são mais disciplinados e organizados. Espero dois jogos muito competitivos, algo que nos vai ajudar na preparação, claramente”, acrescentou.

Com um grupo composto por alguns jovens, como Diogo Santos, Lúcio Rocha, Carlos Monteiro ou Kutchy, Erick confessa que as novas gerações chegam a este espaço com um nível de preparação impressionante.

“Isto consegue-se porque temos seleções nacionais que permitem que os jovens cheguem a este patamar já com 50 internacionalizações nos outros escalões e a experiência de disputarem um Europeu de sub-19, por exemplo”, explica.