O ídolo de Ricardinho no futsal sempre foi Falcão e o brasileiro sempre retribuiu essa admiração com simpatia e amizade pelo jogador português.
É com essa mesma naturalidade que, quando ainda pairava a dúvida sobre se Falcão estaria presente neste Mundial de futsal devido a uma lesão, já Ricardinho sabia que o reencontro com ídolo nesta competição não estava em causa.
«Eu já sabia que ele ia porque já tinha falado com ele. É um grande jogador e tinha de estar neste Mundial. É a mesma coisa que irmos para um Mundial sem o Cristiano Ronaldo», confessou o jogador português, durante o primeiro dia de estágio da seleção de futsal, em Rio Maior.
Portugal e Brasil estão integrados no mesmo grupo e têm encontro agendado no dia 7 de novembro, e assim Ricardinho e Falcão poderão pôr em prática todo o brilhantismo que prestam a esta modalidade.
Só há um pormenor que o jogador português gostava que mudasse: a história dos confrontos entre Portugal e Brasil. Em 18 jogos, nem uma vitória lusa para amostra. Apenas quatro empates e 14 derrotas. Já é tempo de mudar.
«O Falcão para mim é o melhor e o meu ídolo. É sempre bom jogar contra um ídolo, mas está na hora de Portugal vencer o Brasil. Espero que também seja a vez de Ricardinho vencer o Falcão», afirmou, por entre risos.
Ídolos à parte, Portugal enfrenta na primeira fase da prova, para além do Brasil, o Japão e a Líbia.
Pelo menos contra à seleção nipónica, Ricardinho terá um papel acrescido. Se é certo que dentro do campo é uma ajuda inquestionável, também terá de o ser fora dele. Até porque representa atualmente o Nagoya Oceans… do Japão.
«Eles evoluíram bastante pelo que eu tenho acompanhado. Até porque jogo contra eles semanalmente.Vamos analisá-los bem, eu vou dar todas as informações que puder.»
Há uns mais candidatos que outros à vitória neste Mundial. Brasil e Espanha seguem no grupo da frente. Já Portugal estará na frente, mas do pelotão procurando anular a distância para estes “fugitivos”.
Como Ricardinho afirma: «Somos candidatos à nossa maneira.»
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