Apesar dos 11 jogos realizados em fases finais de Europeus, Gonçalo Alves garante que a experiência adquirida ao longo dos anos não lhe roubou a humildade ou a motivação.
"Encaro todos os europeus com a mesma humildade. É um privilégio para mim estar neste grupo e espero ansiosamente por cada convocatória, por isso, independentemente da minha idade, mantenho a mesma motivação do primeiro. Talvez encare os jogos de forma diferente, porque estamos entre os melhores da Europa e temos a oportunidade de fazer algo melhor. Há jogadores que se tornam grandes, que se revelam nestas competições, por isso acredito que com este grupo aconteça o mesmo”, declarou.
Confiante numa boa prestação, o fixo luso admite que os jogadores mais novos poderão ajudar a esquecer a derrota diante da Espanha, durante o Campeonato da Europa de 2007.
"São pormenores que fazem a diferença e espero que tenhamos aprendido com os erros. Há pouco jogámos contra a Espanha e debatemo-nos muito bem, tal como diante do Brasil, e ficámos com boas indicações. Além disso, esta equipa tem mais juventude, o que acaba por ser bom até para os mais velhos, porque a equipa ganha em velocidade e irreverência."
Já Joel Queirós, satisfeito com o trabalho de preparação desenvolvido até ao momento, admite partir para a competição com expectativas moderadas.
"Ao longo dos anos, penso que as mentalidades mudaram e hoje já não partimos para uma competição com o espírito de que podemos ganhar tudo. Vamos pensar jogo a jogo. Já no primeiro grupo temos um teste muito importante frente à Espanha e vamos então ver se as nossas aspirações são legítimas, se nos podemos colocar lá em cima ou não. Na minha opinião, estamos a trabalhar bem e estamos preparados para o que nos espera", explicou.
O ala luso salientou ainda a importância da aprendizagem contínua que este espaço permite, admitindo que encara todos os Europeus com a mesma seriedade e responsabilidade.
"Quando entrei na selecção, com 20 anos, a maioria dos jogadores era mais velha e aprendi muito com eles. Agora, estamos a inverter os papéis, mas não deixo de aprender com os meus colegas e continuo a ouvir o que têm para me ensinar. No que toca aos Europeus, o sentimento é sempre o mesmo. É uma competição muito importante, onde todos os jogadores querem estar presentes. Sofremos muito para conseguir chegar lá, por isso temos de aproveitar o momento e a oportunidade para estar e aprender com alguns dos melhores jogadores da Europa e do Mundo", terminou.
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