O selecionador português de futsal de sub-19, José Luís Mendes, reconheceu que Portugal não esteve ao seu nível e que a Espanha foi superior na final do Europeu, que venceu por 6-2, após prolongamento.
“A Espanha foi melhor do que nós, não conseguimos jogar o nosso futsal, nem explanar aquilo que tínhamos feito anteriormente. O primeiro golo sofrido acabou por nos tirar algum conforto. Cometemos alguns erros na primeira parte, mas as coisas correram melhor no segundo tempo. O terceiro e quarto golos no prolongamento tiraram-nos do jogo. Parabéns à Espanha, foram melhores e temos de reconhecer isso”, afirmou José Luís Mendes no final da partida.
Fazendo uma retrospetiva do desempenho geral da equipa das ‘quinas’, Mendes considera que Portugal “fez um bom torneio”, valorizando o apuramento para a final, que “não é fácil”.
O técnico destacou ainda rendimento da equipa nos quatro primeiros jogos, nos quais “esteve muito bem”, razão pela qual “saem orgulhosos, embora não satisfeitos pelo resultado da final”.
Para José Luís Mendes, o grande objetivo é potenciar jogadores e fazê-los chegar à seleção principal, atual bicampeã europeia e campeã do mundo.
“Acreditamos muito no nosso processo e não é isto que nos vai tirar o foco. Esta final teve um ambiente fantástico, embora tenha sido a favor dos espanhóis. Convém referir que não perdemos nenhum jogo no tempo regulamentar neste Europeu. A linha entre o sucesso e o insucesso é muito ténue”, vincou.
O capitão da seleção, Diogo Furtado, também reconheceu a justiça do triunfo dos espanhóis.
“Foram superiores nesta final, mas isso em nada retira valor ao nosso trabalho durante quatro anos. ‘Crescemos’ ao longo deste Europeu. Temos um grande orgulho no nosso trajeto, saímos daqui melhores jogadores. Resta-nos tirar coisas positivas desta experiência. Foi um ambiente incrível, é para estar nestes palcos que nós jogamos e fazemos parte do futsal”, salientou.
A seleção portuguesa, a despeito de ter vencido todos os jogos ate à final, perdeu hoje o jogo decisivo frente à Espanha, que tinha cedido dois empates na prova, por 6-2, após prolongamento, em Jaén ante a anfitriã Espanha, que assim revalidou o título conquistado em 2019.
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