O inglês Andy Sullivan isolou-se hoje no comando do Portugal Masters e ficou mais próximo de se tornar no primeiro golfista a vencer três provas do European Tour esta temporada.
Apenas dois portugueses garantiram a qualificação para as duas rondas finais, Ricardo Melo Gouveia e o amador Tomás Silva, ambos com um agregado de 139 pancadas (três abaixo do par).
Depois de ter terminado a primeira volta com sete pancadas abaixo do par, Sullivan, que já venceu os 'opens' da África do Sul e de Joanesburgo, repetiu os 64 ‘shots’ da véspera, cumprindo metade do torneio com 128 (14 abaixo do par).
“É sempre bom consolidar um bom resultado com um novo. Às vezes é um pouco difícil fazê-lo depois um bom resultado na véspera. Mas joguei da mesma forma de ontem [quinta-feira]. Senti-me realmente confiante no campo, ataquei de novo as bandeiras e ‘puttei’ com o coração”, disse o 22.º do ‘ranking’ do circuito europeu e 66.º do mundo.
Sullivan, de 28 anos, conseguiu mesmo igualar a maior vantagem da história do mais importante torneio português após duas rondas, comandando com três pancadas de vantagem sobre o belga Thomas Pieters, que também pode conseguir o terceiro triunfo da época no circuito europeu.
O inglês conseguiu mesmo a melhor volta do dia, apenas igualado pelo austríaco Bernd Wiesberger e pelo compatriota Tommy Fleetwood, que está a cinco pancadas da liderança.
Na terceira posição, a uma pancada de Pieters, estão o espanhol Eduardo de la Riva e Wiesberger.
O belga Nicolas Colsaerts, que partilhava a liderança na quinta-feira, caiu hoje para o grupo dos nonos classificados, ao cumprir a segunda volta no par 71, estando a sete pancadas do topo.
Já afastado de prova está o vencedor de 2014, o francês Alexander Levy, que terminou a segunda volta com um agregado de 176 pancadas (quatro acima do par).
Também fora do ‘cut’ ficou o norte-irlandês Darren Clarke, vencedor do Open Britânico de 2011 e capitão da Europa na Ryder Cup de 2016, com quatro pancadas acima do par.
Outros três vencedores de ‘majors’ passaram para as duas rondas finais, com o alemão Martin Kaymer (PGA Championship em 2010 e Open dos Estados Unidos em 2014) e o irlandês Padraig Harrington (Open Britânico de 2007 e 2008 e PGA Championship de 2008) a terminarem com duas pancadas abaixo do par, menos uma do que o escocês Paul Lawrie (Open Britânico em 1999).
Na nona edição do Portugal Open poderá haver finalmente um antigo vencedor a bisar, com o espanhol Alvaro Quirós (vencedor em 2008) a estar em melhor posição, embora a sete pancadas de Sullivan.
O australiano Richard Green, que venceu em Vilamoura em 2010, está com quatro ‘shots’ abaixo do par, enquanto o inglês Tom Lewis (2011) foi eliminado.
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