Os golfistas portugueses Ricardo Santos e Filipe Lima protagonizaram hoje uma terceira volta menos eficaz no Quénia Savannah Classic, que termina na sexta-feira, no Karen Country Club, em Nairobi, e caíram na classificação liderada pelo sul-africano Justin Harding.
O profissional algarvio, depois de passar o ‘cut’ com seis pancadas abaixo do Par 71 e no 34.º lugar, entregou hoje um terceiro cartão com 72 pancadas (uma acima do Par), fruto de três ‘bogeys’ (nos buracos 2, 8 e 10) e dois ‘birdies’ (4 e 7).
“Hoje, comprometi a minha volta no ‘green’, foi muito mau. Falhei, pelo menos, seis ‘putts’ a menos de dois metros, alguns inclusive muito mais curtos. Começou logo no segundo, a um metro e meio para ‘birdie’, e em que fiz três ‘putts’. O resto do jogo esteve muito bem, caso contrário teria feito muitas mais acima do Par”, contou o jogador natural de Faro, em declarações à Lusa.
Com um agregado de 208 pancadas (68+68+72), cinco abaixo do Par, Ricardo Santos desceu ao 61.º lugar da prova, disputada por 73 jogadores e liderada pelo sul-africano Justin Harding, campeão do Quénia Open no último domingo, com um total de 196 ‘shots’ (17 abaixo do Par), três de vantagem sobre o grupo de seis golfistas que partilha o segundo lugar.
Assim como Santos, Filipe Lima também se estreou no Quénia Savannah Classic a jogar acima do Par, com 74 pancadas, graças a quatro ‘birdies’ (nos buracos 8, 11, 15 e 16) três ‘bogeys’ (2, 4 e 13) e dois ‘duplos bogeys’ (7 e 18), para um agregado de 212 ‘shots’, figurando no 71.º posto.
“Foi uma volta de altos e baixos. Joguei mal. Aguentei durante um certo tempo, fiz uns ‘birdies’, pensei que ia endireitar e acabei com um ‘double bogey’ no último buraco, onde tive algum azar. Foi daqueles dias sem boas sensações. Mas com tão pouco treino e ritmo competitivo, mais tarde ou mais cedo teria de acontecer uma volta destas. Amanhã [Sexta-feira], espero estar com melhor ‘feeling’ e ritmo”, defendeu o português, residente em França, após concluir a terceira volta do seu segundo torneio da temporada.
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