Tomás Gouveia manteve-se hoje no ‘top 15’ do Open de Portugal em golfe, liderado provisoriamente por Ryan Lumsden e Benjamin Hebert, quando a segunda volta foi suspensa por falta de luz natural, no Royal Óbidos Spa & Golf Resort.
O dia de sexta-feira amanheceu na região oeste com o nevoeiro a tocar o chão e a adiar o início dos segundos 18 buracos, previsto para as 07:50. Cerca de quatro horas mais tarde, a volta arrancou, mas, devido ao longo atraso, apenas metade dos jogadores do ‘field’ de 152 golfistas conseguiram concluir a ronda.
Dissipado o nevoeiro, o vento soprou com grande intensidade, tornando-se num dos maiores desafios da jornada de hoje, como confessou Tomás Gouveia, um dos dois portugueses, dos 15 em prova, que conseguiu fechar a segunda ronda, com um agregado de 138 pancadas (67+71), quatro abaixo do Par.
“Um dia muito diferente, com bastante mais vento, as bandeiras também não estavam fáceis e as coisas também não me correram tão bem em algumas áreas do jogo, embora tenha conseguido compensar com outras. Foi uma grande luta, com um bocadinho de nervosismo, confesso, mas acabou por correr bem e estou muito contente por passar ao fim de semana [‘cut]”, avançou o algarvio, 72.º colocado no ranking do Challenge Tour, denominado ‘Road to Maiorca’.
Além do profissional Tomás Gouveia, que pela primeira vez conseguiu passar o ‘cut’ do Open de Portugal, entre os portugueses apenas Hugo Camelo Ferreira e Ricardo Santos estão dentro do corte provisório, embora os dois ainda estejam a jogar a segunda volta.
Já o britânico Ryan Lumsden e o gaulês Benjamin Hebert partilham, por sua vez, provisoriamente a liderança do torneio português do Challenge Tour, mas em circunstâncias distintas.
Enquanto Lumsden fechou os 36 buracos com um total de 134 pancadas (65+69), Hebert somava as mesmas oito pancadas abaixo do Par do campo, mas com apenas oito buracos jogados hoje, quando a segunda ronda foi suspensa por falta de luz natural.
“O golfe é um jogo duro. Mesmo quando jogas bem, é difícil ter tudo a correr de feição. Estava a jogar bem, super agressivo e, de repente, o vento subiu de intensidade nos últimos nove buracos. No fundo, sinto-me algo frustrado com a forma como joguei nessa fase. Mas, há tanto de bom para retirar, especialmente com este vento e num campo tão desafiante. Nestas condições, não vamos jogar sempre bem, por isso estou satisfeito pela forma como lidei com tudo e entusiasmado para o fim de semana”, comentou o líder na ‘clubhouse’.
A segunda volta da 62.ª edição do Open de Portugal, dotado de 270 mil euros em prémios monetários e que distribui 2.000 mil pontos para a ‘Road to Maiorca’, já está em andamento este sábado.
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