Os portugueses Bruno Carvalho e Diogo Glória venceram no sábado o Costa Rica Future Series de badminton, em pares masculinos, ao vencerem na final os canadianos Kiren Deraj e Eason Wong.

A dupla lusa venceu por 21-16 e 21-15 e ergueu o título em San José, culminando uma semana em muito bom plano dos dois atletas, que chegaram às meias-finais em singulares, consumando bronze para cada, e venceram este torneio.

Até à final, ficaram isentos na primeira ronda e depois bateram os costa-riquenhos Carlos Chajaj e Lian Kung e os peruanos Alejandro Chueca e Sharum Durand, ambos por 2-0, para chegarem à final e também aí não cederem qualquer set.

Além desta vitória, Portugal soma mais três bronzes no torneio, casos de Carvalho e Glória, em singulares masculinos, e ainda de Bruno Carvalho e Mariana Paiva, no torneio de pares mistos.

Para Carvalho, de resto, é mais um resultado de relevo, depois de ser finalista vencido em singulares masculinos na semana anterior, no Guatemala Future Series, em que também participou Mariana Paiva.

Em declarações à Lusa, Paiva, que chegou aos quartos de final no torneio de singulares, fez um balanço positivo dos dois torneios em solo latino, lembrando que uma lesão a afetou no torneio na Guatemala, primeiro, e pressionou a forma de encarar este, depois.

“Joguei ainda com receio de agravar a lesão. (...) Tive uma primeira ronda complicada, mas consegui vencer. O segundo jogo foi mais acessível e, nos quartos de final, joguei com a [eventual] vencedora do torneio”, analisou a jogadora.

Apesar do jogo renhido com a canadiana Chloe Hoang, a quem deixou elogios, lamentou o “azar” no torneio, no que toca ao emparelhamento com adversárias, recordando a prestação no par misto com Bruno Carvalho.

“Conseguimos fazer um resultado interessante, com uma medalha de bronze, perdendo também com os eventuais vencedores. (...) Faço um balanço positivo destes dois torneios. Com um pouco mais de sorte, talvez pudesse ter chegado mais longe, mas não podemos controlar isso. Estes jogos com adversárias fortes fazem-nos aprender”, acrescentou.