Portugal “tem condições” para garantir uma medalha em qualquer dos três eventos dos Europeus de triatlo, garantiu hoje o diretor técnico nacional (DTN), José Estrangeiro.
“Acredito que vamos ter alguém no pódio. Temos cinco homens, três mulheres e estafetas mistas. Dizer em qual, é difícil, mas com estas provas todas e os atletas que temos acredito, sim, que é possível uma medalha”, assumiu o responsável técnico, em declarações à Lusa.
Vasco Vilaça, João Silva, João Pereira, Miguel Tiago Silva e Ricardo Batista competem no sábado, enquanto a estreia lusa decorre sexta-feira, com Melanie Santos, Maria Tomé e Helena Carvalho. No domingo decorrem as estafetas mistas, com uma equipa de quatro – dois de cada sexo – que apenas será decidida de véspera.
“Temos cá a seleção em peso. Temos os nossos melhores atletas. Temos boas expectativas. Acho que conseguiremos estar muito bem representados na frente da prova. Todos com possibilidades de estar no primeiro grupo, na disputa dos primeiros lugares. Tenho grandes expectativas”, justificou o José Estrangeiro.
O DTN descarta qualquer jogo de equipa, relembrando que esta é uma “prova individual” e que todos procuram o melhor resultado.
“Ninguém vai trabalhar para ninguém. Todos fazem a sua prova. É o campeonato da Europa, está um título em discussão”, vincou
José Estrangeiro relevou a importância do tipo de percurso de Munique, pois entende que “todos estão preparados” para os desafios, não considerando que este seja “fora do normal”.
A escolha da formação para as estafetas mistas vai depender os resultados individuais e de eventuais problemas físicos, porém, seja qual for a formação, garante um “bom desempenho luso”, determinado a “estar na frente quando o grupo se partir”.
“Tendo em conta o que temos feito nas outras competições, também vamos ter uma boa prestação. A equipa vai depender dos desempenhos individuais”, esclareceu.
Ter as estafetas mistas em Paris2024 é uma prioridade para a federação, que acredita poder mesmo ter nos Jogos Olímpicos “três homens e duas mulheres”, algo que, admite, seria “ouro sobre azul”.
“Estamos em condições de o conseguir. Temos muito talento, vários atletas. Uma situação que nunca tivemos, ter mais candidatos do que os lugares disponíveis. É uma situação boa”, congratulou-se.
José Estrangeiro aprecia o facto de contar com uma seleção com duas gerações, a dos “veteraníssimos” João Silva e João Pereira, “com quase 20 anos no alto rendimento”, bem como outros jovens, liderados por Vasco Vilaça, vice-campeão do mundo em 2020, oriundos da formação, sendo “ótimo” tê-las “a competir e a aprender” juntas.
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