O orçamento da Federação Portuguesa de Judo (FPJ) para 2024, na ordem dos 3,6 milhões de euros, hoje aprovado por unanimidade em Assembleia Geral do organismo realizada no Comité Olímpico de Portugal.

O financiamento da FPJ depende maioritariamente da subvenção estatal, do Instituto Português da Juventude e do Desporto, do COP e das autarquias, que comparticipam o ‘bolo’ orçamental do próximo ano em cerca de 2,4 milhões de euros.

Segundo a documentação da FPJ, os restantes 1,2 são provenientes de outros “rendimentos e ganhos”.

Em 2024, ano de Jogos Olímpicos, em Paris2024, a Federação volta a abrir o circuito internacional, competindo-lhe a organização do Grand Prix de Lisboa, entre 26 e 28 de janeiro, com as mesma a ‘desviar’ quase um milhão de euros do orçamento (906.010 euros).

O maior bolo da FPJ destina-se a deslocações, estadas e transportes, rubrica que terá 1,5 milhões de euros de despesa, e quando a modalidade é particularmente exigente em provas no circuito internacional e estágios.

O orçamento teve uma validação prévia do Conselho Fiscal da FPJ, que o avaliou como sendo coerente para uma execução orçamental equilibrada.

“O ano de 2024 traz grandes desafios depois de termos atravessado um período muito conturbado a nível institucional no final de 2022 e início de 2023. Este orçamento define prioridades tendo também em conta a necessidade de consolidação financeira”, disse o presidente da FPJ, Sérgio Pina.

Para o futuro o dirigente não esqueceu a vontade da criação da Casa do Judo: “o grande objetivo é criar instalações de base, dignas e condizentes com o elevado nível competitivo do judo português”.