O técnico nacional de canoagem Rui Fernandes confia que os K2 e K4 500 metros, bem como o K1 200, são “fortes candidatos” a disputar as finais e os primeiros lugares dos mundiais que decorrem de quarta-feira a domingo em Halifax, Canadá.
“As três embarcações podem atingir as finais, que é sempre o primeiro objetivo. Depois sabendo que não há lugares cativos no pódio, quem chegar à regata decisiva tem o direito de pensar que pode ir às medalhas”, sintetizou, em declarações à Lusa.
Em causa, o K2 500 metros, composto por João Ribeiro e Messias Baptista, que no K4 500 são reforçados por Emanuel Silva e David Varela, enquanto Kevin Santos tem a responsabilidade do K1 200.
“Se forem unidos, uma equipa forte e unida, todos os barcos podem ambicionar o mesmo”, reforçou Rui Fernandes.
O treinador reconheceu que o K2 500 se tem destacado este ano, uma vez que João e Messias conquistaram o ouro numa Taça do Mundo e o bronze na outra.
“Em 2021 já tinham dado excelentes indicações. É um barco que nos dá garantias de futuro em termos de projeto olímpico. É uma tripulação forte com a certeza de um horizonte risinho. Entrar na final será a sua primeira missão”, enfatizou.
Ao falhar a final numa Taça do Mundo e averbar um quinto lugar na outra, o olímpico K4 500 esteve aquém das expectativas, pelo que foi feita uma mudança no posicionamento da equipa, com João Ribeiro a passar para a frente do barco, enquanto Emanuel Silva é agora o terceiro elemento na sequência, atrás de Messias e à frente de David Varela.
“Sentimos a necessidade de uma mudança, de um pequeno acrescento que esperamos se traduza em qualidade no barco. Este Mundial é também para fazer experiências a pensar no do próximo ano, que já é apuramento olímpico. Não temos assim tanto tempo. Após o Mundial e os Europeus avaliaremos a situação”, especificou.
Kevin Santos trabalhou boa parte da época para tentar entrar no K4 500, contudo ainda tem de “fazer algo mais para merecer” entrar numa das embarcações mais consistentes da canoagem portuguesa nos últimos anos.
“É um atleta de grande futuro que temos de reserva. Está nestes Mundiais para competir nos 200 metros de que tanto gosta e sabe fazer tão bem, como indica o bronze conquistado na Taça do Mundo em Poznan. Tem possibilidades de estar na final”, vincou.
Em Halifax, Portugal vai competir ainda com Fernando Pimenta em K1 500, 1.000 e 5.000 metros, além do K2 500 misto com Teresa Portela, que fará ainda K1 200 e 500.
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