Quatro das cinco tripulações de Portugal nos mundiais de canoagem apuraram-se hoje para as meias-finais dos mundiais da República Checa, falhando apenas a júnior Beatriz Barros, em Racice a convite da federação internacional para promover as canoas femininas.
As embarcações habituais no seio da seleção vão disputar no sábado à tarde o acesso à final, caso do K4 500 de Emanuel Silva, João Ribeiro, David Fernandes e David Varela, sextos nos Europeus de julho na Bulgária.
Esta manhã bastou o quarto lugar, em 1.22,761, a exatos dois segundos da Sérvia, para garantir uma vaga para o decisivo acesso à final, disponível para três barcos e com a forte concorrência da Espanha, Bielorrússia, Roménia e a anfitriã República Checa.
Hélder Silva e Nuno Silva cumpriram os serviços mínimos, passando com o sétimo posto na sua série, em 3.54,182, a 17,678 dos italianos Daniele Santini e Luca Incollingo, que também disputam sábado o acesso à final.
A dupla, que falhou a regata das medalhas dos Europeus por um segundo, caiu na série mais forte (entre os oito adversários, seis são da Europa e este ano apenas venceram um deles) pelo que dificilmente conquistará um dos três primeiros, sendo que a final B será o objetivo a atingir.
Um dia após qualificar-se para a final de K1 500, Teresa Portela limitou-se a gerir a eliminatória de K1 200, que passou em quarto lugar, com 50,759, a 0,356 segundos da sueca Linnea Stensils.
Portela reencontrará mas 'meias' a finalista olímpica (sétima) na meia-final, na qual também estará a quarta classificada no Rio2016, a eslovena Janic Spela Ponomarenko.
No K4 500 com Joana Vasconcelos, Francisca Laia e Márcia Aldeias, o terceiro posto, com 1.34,278, a 3,839 da Nova Zelândia, que bateu a Alemanha por 2,639.
Agora, Espanha, Ucrânia, Servia e Roménia são as principais adversárias na procura dos três melhores para a final.
A ainda júnior Beatriz Barros precisava de ficar entre as seis primeiras para continuar em prova, mas foi apenas sétima e com isso concluiu a sua participação em C1 200: sábado disputa a final B de C2 500 com Márcia Faria.
Sábado é o dia em que Portugal tem mais possibilidades de conquistar uma medalha, já que há a final de K1 1.000, na qual Fernando Pimenta se apresenta como bicampeão da Europa.
O português, que participou em três das seis medalhas lusas em mundiais, tem o único pódio da história nacional em K1, quando foi bronze em 2015, na qualificação para o Rio2016, em Milão onde acabaria por ser quinto.
Teresa Portela também disputa a final de K1 500, sendo que um lugar nas cinco primeiras deixaria a atleta "extremamente satisfeita".
À tarde, mais quatro meias-finais em busca da regata das medalhas para domingo.
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