Arthur Hanse e Kequyen Lam disseram hoje que querem ser um exemplo para que os jovens portugueses comecem a praticar desportos de inverno, depois de terem participado nos Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang2018.
À chegada a Lisboa, depois de, na Coreia do Sul, ter estado pela segunda vez em Jogos Olímpicos, Arhtur Hanse, que nasceu em França, salientou o 38.º lugar no slalom, depois de ter sido 66.º no slalom gigante.
“Antes do gigante, na minha primeira corrida dos Jogos em PyeongChang, estava um pouco ansioso e o resultado não foi mau. Honestamente, estava muito bem preparado para o slalom e penso que o meu resultado vai abrir o caminho para os jovens no futuro, porque é muito importante para Portugal estar presente nos Jogos Olímpicos de Inverno e o top-40 é incrível”, assumiu.
Garantindo que “o top-50 estava ao alcance, mas o top-30 era um sonho”, Hanse admitiu que ficou, logo após o slalom, “um pouco triste”, mas assumiu que hoje está “muito contente” e com “um grande orgulho” da sua presença na Coreia do Sul.
Estreante em Jogos Olímpicos, Kequyen Lam, filho de pais chineses e que nasceu em Macau quando ainda era um território português, garantiu que esta “não será a última” presença no evento.
“Foi uma experiência realmente maravilhosa e, quando estamos lá, queremos mais. Querer mais é criar um legado para as novas gerações. É um evento fantástico”, disse.
Apesar de viver no Canadá, Kequyen Lam, 113.º nos 15km estilo livre de esqui de fundo, diz estar “a cem por cento” com Portugal e aponta já aos próximos Jogos de Inverno.
“Vamos ter o maior número de atletas e de disciplinas em Pequim2022”, afirmou o atleta, que foi porta-estandarte na cerimónia de abertura.
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