A decisão foi tomada devido à quarentena de 21 dias em vigor para quem chega do estrangeiro ao território, onde os estrangeiros estão também proibidos de entrar.
"Com a maioria dos concorrentes a participar nos eventos da FIA vindos de fora da região, isto apresenta aos condutores, equipas e fornecedores condições difíceis de cumprir", indicou a federação, num comunicado publicado no seu 'site'.
Esta semana, as autoridades sanitárias de Macau reiteraram não existir qualquer previsão para levantar a proibição de entrada de estrangeiros ou de redução do período de quarentena para quem chega de zonas consideradas de alto risco.
"Assim, os campeonatos mundiais de Fórmula 3 da FIA e FIA GT não vão decorrer em 2021, com o objetivo de regressarem no próximo ano", indicou a mesma nota.
A 68ª edição do Grande Prémio de Macau continua agendada para novembro.
Um calendário revisto para a segunda metade da atual época da Taça de Carros de Turismo da FIA vai incluir um novo evento para substituir a prova em Macau.
O promotor da WTCR, Eurosport Events, confirmou também a intenção de regressar ao circuito da Guia em 2022.
"Enquanto não estivermos presentes, desejamos aos organizadores um Grande Prémio de Macau seguro e bem sucedido em novembro e começaremos a trabalhar imediatamente para o evento de 2022", afirmou o secretário-geral da FIA, Peter Bayer, no mesmo comunicado.
A 67.ª edição do Grande Prémio de Macau apresentou as provas de fórmula 4, Taça GT Macau, Corrida da Guia Macau, Taça de Carros de Turismo de Macau e Taça GT – Corrida da Grande Baía.
Desde o início da pandemia de covid-19, o território registou apenas 63 casos da doença.
A covid-19 provocou pelo menos 4.381.911 mortes em todo o mundo, entre mais de 208,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.601 pessoas e foram registados 1.009.571 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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