Um princípio de incêndio no motor impediu hoje o piloto português Carlos Sousa de vencer o primeiro Grande Rali da China de todo-o-terreno, prova que na última etapa liderava com cerca de meia hora de avanço
«A cem quilómetros da meta, tivemos um princípio de incêndio na instalação elétrica e ficámos sem motor», contou Carlos Sousa à agência Lusa.
Carlos Sousa e o copiloto Miguel Ramalho conduziam um SUV Haval do fabricante chinês Great Wall Motors e ganharam sete das doze etapas da prova, comandando a classificação geral desde a terceira etapa.
«Foi inglório!», desabafou Carlos Sousa.
O piloto português realçou, contudo, que a experiência foi «muito enriquecedora» e «muito inspiradora» para aquela marca chinesa, que Carlos Sousa representa há já três épocas.
Um outro piloto da Great Wall Motors, Zhou Yong, acabou por arrebatar o primeiro lugar.
Foi a primeira edição do Grande Rali da China, com uma extensão de cerca de 6.000 quilómetros, que ligaram Pequim a Dunhuang, numa área deserta do noroeste da China.
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