A escuderia Haas vai deixar de exibir o logótipo do patrocinador russo da equipa no terceiro e último dia desta primeira bateria de testes de pré-temporada de Fórmula 1 em Barcelona (Espanha).

Em comunicado, a equipa revelou que a imagem da empresa russa Uralkali será retirado para a jornada desta sexta-feira, com o carro da equipa a apresentar-se com uma decoração branca.

“A Haas F1 Team vai apresentar o seu VF-22 com uma decoração branca, sem o logótipo da Uralkali, para o terceiro e último dia em pista no circuito de Barcelona esta sexta-feira”, disse a equipa.

O piloto russo Nikita Mazepin estará encarregue de rodar durante a parte da manhã, com o carro a ser entregue ao alemão Mick Schumacher à tarde.

“Não será feito mais nenhum comentário sobre os parceiros da equipa nesta fase”, conclui o comunicado da Haas.

Recorde-se que a decoração dos carros da equipa predomina o branco, o vermelho e o azul, precisamente o esquema de cores da bandeira da Rússia.

A Uralkali é uma empresa produtora de adubos e fertilizantes, cujo dono é o pai do piloto Nikita Mazepin, Dmitry Mazepin.

Entretanto, já depois de o alemão Sebastian Vettel (Aston Martin) ter anunciado que não queria correr o Grande Prémio da Rússia, em Sochi, no final de setembro, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) agendou uma reunião com os responsáveis das equipas para esta noite de forma a analisar a situação.

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

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