A seleção portuguesa de râguebi desceu este sábado para a segunda divisão do Torneio Europeu das Nações, depois de ter sido derrotada pela Rússia em Lisboa, por 53-21, ficando em sexto e último lugar da competição.
A precisar de vencer depois do empate 17-17 entre a Alemanha (adversária direta de Portugal) e a Espanha, os ‘lobos’ não conseguiram suplantar uma seleção russa muito superior quer física quer taticamente, que fez valer a sua experiência para aplicar uma pesada derrota à seleção lusa.
A Rússia entrou melhor no jogo, beneficiando de uma maior ansiedade dos jogadores portugueses, e instalou-se no meio campo português, fruto de uma maior intensidade e poderio físico, que decidiram vários alinhamentos ganhos ao longo do encontro.
Com várias posses de bola conquistadas após formações ordenadas e mais roubos de bola desde início, a formação visitante conseguiu o primeiro ensaio aos 15 minutos por intermédio de Vasily Artemyev, não conseguindo fazer a posterior conversão.
Portugal respondeu de imediato e, cinco minutos depois, Manuel Vilela fez o seu primeiro ensaio internacional numa rápida jogada pela esquerda, tendo a formação lusa passado para a frente no minuto seguinte após conversão de Nuno Guedes (7-5) aos 21 minutos.
A seleção russa não se deixou abalar e voltou para a frente do marcador graças a uma penalidade convertida por Yuri Kashnarev (7-8), vantagem aumentada a pouco depois com mais um ensaio, levado a cabo por Denis Simplikevich, aos 31 minutos.
Os ‘lobos' voltaram a reagir e fizeram o segundo o ensaio por Francisco Pinto Magalhães, que na sua 38.ª internacionalização fez o seu primeiro ensaio por Portugal, após uma excelente jogada de José Vareta (14-15), aos 36 minutos.
Contudo, até final da primeira parte a Rússia voltaria a dilatar a vantagem, aos 40+3 minutos, com mais um ensaio, desta feita por intermédio de Anton Rudoi, fixando-se o resultado ao intervalo em 22-14.
Na etapa complementar e depois de nos instantes iniciais a Rússia ter convertido mais uma penalidade, os jogadores portugueses acabaram por baixar um pouco o ritmo, fator aproveitado pelos russos para fazer três ensaios consecutivos, aos 47, 52 e 59 minutos, por intermédio de Viktor Gresev, Anton Rudoi e Denis Simplikevich, respetivamente.
Portugal ainda conseguiu fazer um terceiro ensaio, aos 67 minutos, por Bernardo Seara Cardoso, perante uma Rússia que continuou a ‘mandar no jogo’ até final, vencendo a seleção portuguesa por 21-53.
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