
Yolanda Hopkins é vice-campeã do Ballito Pro presented by O’Neill, segunda etapa do Challenger Series 2025-2026 (CS 2025-2026), circuito de qualificação para o Championship Tour (CT 2026).
Na final, debaixo de ondulação forte, propícia à atitude gigante que a pequena Hopkins (10,84 pontos) incute em cada remada, perdeu para Nadia Erostarbe (12,80 pts).
A surfista basca venceu a sua primeira final do circuito secundário da Liga Mundial de Surf (WSL), ao completar um percurso imaculado até ser levantada em ombros à saída da água e sair da África do Sul em 4.ª do ranking, bem dentro da linha de qualificação para o CT depois de trepar 17 lugares na tabela.
Kika na liderança do ranking. Trio dentro da qualificação
Nas contas após a segunda de sete etapas do circuito de acesso ao World Tour, Francisca Veselko, mantém a liderança do Challenger Series. Foi 5.º classificada no Ballito Pro, KwaZulu-Natal.
“Yo” subiu ao terceiro lugar (era 5.ª) e Teresinha, eliminada na ronda 16, desce dois degraus relativamente à etapa inaugural, é 6.ª, em igualdade pontual com a brasileira Laura Raupp e dentro das sete vagas que a temporada 2025-2026 do CS reserva ao quadro feminino para subir à elite mundial.
Sally Fitzgibbons (2.ª), Nadia Erostarbe (4.ª) e a francesa Tya Zebrowski (5.ª) são os outros nomes dentro da linha de qualificação.
As três surfistas portuguesas, todas em lugar qualificação para o circuito mundial de surf, perseguem o sonho de entrar no circuito de elite da Liga Mundial de Surf (WSL) onde nenhuma mulher portuguesa conseguiu chegar até à data e, somente Tiago Pires e Frederico Morais vestiram a licra dos eleitos.
No lado masculino, Frederico Morais, terminou a paragem sul-africana no 17.º lugar, enquanto Afonso Antunes foi eliminado na ronda inaugural. Quanto a ranking, Kikas ocupa a 36.ª posição, longe do top 10, que dá acesso ao circuito mundial do próximo ano. Afonso é 62.º.
“Yo” vinga Veselko, mas falha receita em relação a Teresinha
Para chegar à final, a surfista algarvia de 27 anos que treina no Pig Dog Surf Camp em São Torpes, Sines, eliminou, nas meias, a brasileira Laura Raupp, surfista que afastou Francisca Veselko nos quartos de final. Antes, ainda na fase woman-on-woman, na ronda 16, tinha afastada a norte-americana Talia Swindal. Na ronda 32, terminou em primeiro no heat 6.
Nadia Erostarbe, que é surfista suplente do CT, fez igualmente um percurso imaculado até à final de Ballito. Antes de ouvir a última buzina, bateu Sally Fitzgibbons, a veterana australiana tentar a requalificação para o World Tour. Pelo caminho deixou Kiara Goold (Canadá), nos quartos de final, Teresa Bonvalot (ronda 16) e terminou no topo na ronda 32 com a segunda maior pontuação da etapa, com um score combinado de 14,83 pontos (8+6,83).
Hopkins, que conseguiu em Ballito o melhor resultado no CS – ultrapassou o registo (3.ª) alcançado no ano passado, no Saquarema Pro, Rio de Janeiro, etapa brasileira - não conseguiu tornar-se a terceira portuguesa a vencer uma etapa docircuito de qualificação para o Championship Tour.

O feito continua reservado a Francisca Veselko, alcançado na etapa inaugural do CS, em Newcastle, na Austrália e Teresa Bonvalot, que conquistou o primeiro triunfo de uma surfista portuguesa no CS, em 2022, no GWM Sydney Surf Pro, na Austrália.
O circuito segue para Huntington Beach, na Califórnia, Estados Unidos da América, terceira etapa da temporada, de 26 de julho a 3 de agosto. A Ericeira a recebe a quarta etapa, entre setembro e outubro, seguindo para Saquarema, Rio de Janeiro, Brasil. No início de 2026 Pipeline, no Havai, acolhe a penúltima paragem, terminando a temporada em Newcastle, na Austrália, no exato local onde tudo começou e Kika Veselko venceu a sua primeira final.
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