O sérvio Novak Djokovic avançou hoje para aquela que será a sua quarta final consecutiva do Masters em ténis, ao bater nas meias-finais o espanhol Rafael Nadal por 6-3 e 6-3.
Vencedor em 2008, 2012, 2013 e 2014, o número um mundial pode tornar-se, caso vença a final, o primeiro tenista da história a vencer o torneio por quatro vezes consecutivas, depois de já ter igualado Ivan Lendl e Ilie Nastase.
Hoje, em Londres, Djokovic voltou a mostrar o seu melhor nível neste ano de 2015, para vencer Nadal pela oitava vez nos últimos nove confrontos que tiveram. Em termos globais, cada um tem 23 triunfos sobre o outro, mas os dois últimos anos foram dominados pelo sérvio.
Sem se incomodar com a direita do maiorquino, que 'tira o sono' a muitos adversários, Djokovic soube impor a sua esquerda eficaz para ganhar a maior parte dos duelos, num encontro que ficou ‘fechado’ ao final de uma hora e 19 minutos.
Djokovic, que encontrará na final do Masters o vencedor do encontro entre os suíços Roger Federer e Stanislas Wawrinka, disputará a sua 15.ª final desde a derrota nos quartos de final do torneio de Doha, em janeiro.
Depois disso, o sérvio esteve em 14 finais, entre as quais os ‘Grand Slam’ da Austrália, Wimbledon e Estados Unidos, que venceu e de Roland Garros, que perdeu frente a Wawrinka, totalizando 81 vitórias e seis derrotas.
“Ele joga em outro campeonato este ano”, disse Nadal antes do embate de hoje.
Djokovic terá no domingo uma final com sabor a ‘desforra’: com Wawrinka poderá responder à derrota em Roland Garros e com Federer à derrota já esta semana, na fase de grupos do Masters, naquele que foi o primeiro desaire do sérvio desde 23 de agosto.
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