No domingo, Novak Djokovic disputou a primeira final da temporada em casa, no torneio de Belgrado, mas acabou derrotado pelo russo Andrey Rublev em três sets (6-2, 6-7 e 6-0).

No final, o tenista sérvio admitiu que não está nas melhores condições físicas.

"Nunca me tinha acontecido, primeiro foi em Monte Carlo, depois aqui [em Belgrado]. Por isso acho que está relacionado com a doença por que passei, foi duro fisicamente. Suponho que o tempo de recuperação seja mais longo do que esperava. Não me senti demasiado cansado até ao final do segundo set. Voltei depois de uma pausa médica e de mudar de roupa para tentar lutar pelo encontro, mas só aguentei dois jogos. Lamento por toda a gente, porque não é algo agradável de se ver em campo, sei que queriam ver-me a ganhar", explicou.

Djokovic rejeitou ainda que os problemas de saúde estejam relacionados com a COVID-19.

"Não é COVID-19, é outra coisa, mas não vou entrar em detalhes, acho que não é necessário. Estava a afetar o meu corpo e o meu metabolismo. Tinha muita vontade de jogar no Mónaco... Vendo do ponto de vista positivo, é um progresso. Estou a melhorar fisicamente, ao jogar três sets. O preocupante é ter esta sensação em campo, principalmente porque não a tive durante muitos anos. Sempre me vi como um dos jogadores em melhor forma no circuito, por isso não é um problema do meu corpo", esclareceu.

Esta foi a primeira final do ano para Djokovic, que no início de 2022 se viu envolvido na polémica no Open da Austrália, de onde foi deportado, depois de ter prestado falsas declarações e por não estar vacinado contra a COVID-19.