O português Nuno Borges confessou hoje sentir-se desiludido com a eliminação na primeira ronda de Roland Garros, segundo torneio do Grand Slam da temporada, frente ao tenista checo Tomas Machac, em três sets.

“Foi um encontro duro para mim. Não fiz um grande encontro, também não estavam condições favoráveis para o meu jogo. Não foi fácil conseguir pontos de borla, o serviço não rendeu muito, mesmo assim ainda tive hipóteses no primeiro e no segundo set. Infelizmente, não executei bem um par de pontos e paguei caro. Depois, no terceiro set, já um bocadinho desacreditado, e as coisas a não correrem bem, não foi fácil agarrar-me da melhor maneira ao jogo”, confessou o maiato, em declarações à Lusa.

No primeiro confronto direto entre ambos, o número um nacional e 47.º do ranking ATP perdeu por 7-6 (7-3), 6-4 e 6-3 com o 34.º tenista mundial, em duas horas e 28 minutos, deixando o quadro de singulares sem tenistas portugueses.

“Sinto-me triste e desiludido, gostava de jogar mais encontros aqui, é um torneio muito importante para mim. De qualquer maneira, acho que ele jogou melhor e mereceu ganhar, só tenho de continuar a trabalhar”, sublinhou o tenista do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis.

Apesar de reconhecer que a chuva, que atrasou em cerca de cinco horas o início da jornada, e as condições mais pesadas foram “iguais para os dois”, Nuno Borges reconhece que não facilitou a missão de tentar, pela segunda vez na carreira, atingir a segunda eliminatória, à semelhança do sucedido em 2023.

Eliminado em singulares, o maiato de 27 anos continuará em Paris para disputar o quadro de pares, ao lado do francês Arthur Rinderknech, com Francisco Cabral a ser o outro representante português na variante, fazendo dupla com o colombiano Nicolas Barrientos.