O piloto português João Ferreira (MINI) mostrou-se “muito orgulhoso da performance e regularidade” demonstrada na 47.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, que hoje terminou na Arábia Saudita.
O piloto leiriense concluiu a sua participação na categoria dos automóveis na oitava posição, a 2:15.57 horas do vencedor, o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota).
Este resultado iguala a melhor classificação de um português desde 2015, quando a prova era disputada na América do Sul e Carlos Sousa foi também oitavo – o seu melhor resultado foi o quarto lugar em 2003.
“Este foi, efetivamente, o Dakar mais duro de sempre, especialmente pela forma como a organização preparou o esquema da prova, com duas etapas muito longas na primeira semana e este final no [deserto do] Empty Quarter. Saímos da Arábia Saudita felizes com o resultado e seguros de que temos ainda muito para aprender e melhorar para, mais cedo do que tarde, voltarmos a esta prova com ambições de lutar pela vitória”, afirmou o piloto de 25 anos, o único em prova a utilizar combustível 100 por cento renovável.
Nas motas, o australiano Daniel Sanders (KTM) estreou-se a vencer, batendo as Honda do espanhol Tosha Schareina e do francês Adrien van Beveren, geridas pelo português Ruben Faria.
“A equipa fez um trabalho muito bom”, sublinhou o antigo piloto algarvio, realçando o facto de ter colocado “quatro motas nos seis primeiros lugares”.
Ruben Faria admitiu que Schareina correu com uma lesão no ombro “a partir da quinta etapa”, pelo que, “de uma forma geral, o Rali Dakar correu bem”.
“O objetivo principal era vencer e, apesar de não termos conseguido, podemos aprender com este resultado e perceber como podemos ter um melhor desempenho. Voltaremos em 2026 muito mais fortes para voltarmos a ser o número 1”, garantiu Ruben Faria.
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