
A Fórmula 1 acaba de confirmar que a Cadillac será a 11.ª equipa no Mundial da prova rainha de velocidade a partir de 2026.
A 25 de novembro de 2024 os promotores da Fórmula 1 tinham anunciado um "princípio de acordo" com General Motors (GM), que competirá com a equipa Cadillac.
A candidatura da GM foi aprovada após um longo processo negocial que permitiu constatar a viabilidade da participação "na sequência da avaliação comercial e da decisão tomada pela Fórmula 1 em janeiro de 2024", quando foi rejeitada a entrada da Andretti Formula Racing, por ser considerado que não acrescentaria valor à categoria ao não ser competitiva.
A chegada da GM à principal competição automobilística internacional vai ter impacto a outros níveis, já que a F1 planeia que a empresa norte-americana seja a "futura fornecedora de motores".
A GM anunciou em 2023 que se registou na Federação Internacional do Automóvel (FIA) para ser fornecedora de motores na Fórmula 1 a partir de 2028.
"Com os contínuos planos de crescimento nos Estados Unidos, sempre acreditámos que receber uma marca como a GM/Cadillac na grelha e a GM como futura construtora poderia trazer valor e interesse ao desporto. Reconhecemos o progresso significativo na sua preparação para entrar na Fórmula 1. Estamos entusiasmados por avançar com o processo de inscrição da equipa no campeonato em 2026", declarou Greg Maffey, diretor-executivo da Liberty Media, detentora dos direitos da competição.
Mas, de 2026 até 2028, será a Ferrari a fornecer motores e caixas de velocidades da Cadillac. Além dos motores e caixas de velocidades, a escuderia vai assegurar igualmente "colaboração técnica", segundo o diretor de equipa da Ferrari, Frédéric Vasseur.
Este acordo permitirá à Ferrari manter-se como fornecedora de duas das equipas do Mundial de F1, a Cadillac e a Haas, após deixar de fornecer a Sauber a partir desta época.
Em janeiro de 2023, a FIA decidiu permitir que potenciais novos participantes ingressassem no campeonato a partir de 2025 ou 2026.
“O compromisso da General Motors e da Cadillac com este projeto é uma demonstração importante e positiva da evolução do nosso desporto. Estamos ansiosos por acompanhar o progresso e o desenvolvimento desta candidatura, confiantes na colaboração e no apoio total de todas as partes envolvidas", regozijou-se Stefano Domenicali, presidente e diretor-executivo da Fórmula 1.
O Mundial de Fórmula 1 volta assim a ter 11 equipas, o que acontece pela primeira vez desde 2016.
*Com Lusa
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