O piloto português Miguel Oliveira (KTM) explicou hoje o 13.º lugar obtido no Grande Prémio da Argentina de MotoGP com “o calor” e a falta de “aderência” que sentiu ao longo desta terceira corrida do Mundial de velocidade.
“Não estou satisfeito com o resultado, mas, considerando as condições, consegui o melhor que podia. Estava muito calor e era difícil ter aderência”, começou por dizer o piloto natural de Almada, na conferência de imprensa virtual que se seguiu à corrida em Termas de Rio Hondo.
O piloto luso admitiu que “não esperava que a corrida fosse tão dura, porque o ritmo no ‘warm up’ foi bom”.
“Senti-me tão forte e competitivo que não esperava que a corrida fosse tão dura”, frisou, revelando ter sentido, a determinada altura da prova, que “o risco era demasiado alto para conseguir ganhar uma posição”, mas disse que a equipa está “motivada para fazer melhor”.
Questionado sobre o ponto de situação das conversações com a KTM para a renovação de contrato, Miguel Oliveira mostrou-se “confiante”.
“O meu objetivo é fazer o melhor que posso neste projeto. Sinto que ainda posso dar muito ao projeto e que a KTM sente o mesmo em relação a mim. Não há razão para não continuar se ambas as partes têm o mesmo objetivo. Vamos esperar e ver. Mas sim, estou confiante”, garantiu.
O GP da Argentina ficou marcado pelas dificuldades logísticas, que obrigou a organização do Mundial a condensar toda a ação em apenas dois dias, uma opção que Miguel Oliveira não gostaria de repetir no futuro.
“Gostaria de voltar ao formato de três dias. Em primeiro, foi uma hora de treinos livres, o que é muito, mas depois não houve tempo para os mecânicos trabalharem e podermos analisar os dados. Se tivermos de o fazer em dois, fazemos, mas podendo, prefiro os três dias”, concluiu.
Miguel Oliveira terminou o GP da Argentina de MotoGP na 13.ª posição, a 14,456 segundos do vencedor, o espanhol Aleix Espargaró (Aprilia).
Com este resultado, o piloto português é sétimo no Mundial, com 28 pontos, a 17 do líder, precisamente o piloto da Aprilia.
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