
A escuderia Ferrari admitiu hoje ter cometido um erro de análise no desgaste da placa de proteção que levou à desqualificação do britânico Lewis Hamilton do Grande Prémio da China, segunda prova do Mundial de Fórmula 1.
Em comunicado, o construtor italiano explicou que a placa de proteção instalada no fundo do monolugar do piloto britânico, que tinha terminado em sexto, apresentava uma espessura de 0,5 milímetros inferior ao mínimo permitido.
“Julgámos mal o desgaste ao longo da corrida por uma margem mínima”, lê-se.
Já no caso da desqualificação do monegasco Charles Leclerc, que tinha terminado na quinta posição, em causa está o peso mínimo regulamentar, que ficou um quilograma abaixo do mínimo permitido.
“O Charles estava numa estratégia de apenas uma paragem este fim de semana, o que significa que o desgaste dos seus pneus foi muito elevado, o que provocou que ficasse abaixo do peso mínimo”, explicou a Ferrari.
No comunicado publicado nas redes sociais, a equipa italiana deixou, ainda, a garantia de que “não houve a intenção de ganhar qualquer vantagem” com estes fatores.
“Enquanto equipa, vamos aprender com o que aconteceu e garantir que estes erros não se voltam a repetir”, frisou a escuderia do Cavallino Rampante.
O australiano Oscar Piastri (McLaren) foi o vencedor da segunda etapa do Mundial, disputada hoje, em Xangai, após a qual britânico Lando Norris (McLaren), que foi segundo classificado, mantém a liderança do campeonato, com 44 pontos.
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