A Mercedes aposta no W14 para “voltar a lutar” pelo título mundial de Fórmula 1, assegurou hoje o ‘patrão’ Toto Wolff, na apresentação do monolugar que os britânicos Lewis Hamilton e George Russell pilotarão no campeonato de 2023.

Após a conquista de oito títulos de construtores consecutivos, a Mercedes ficou em terceiro lugar no Mundial de 2022, atrás da Red Bull e da Ferrari, com Russell a cotar-se como o melhor dos pilotos da escuderia da marca alemã, ao terminar no quarto lugar, enquanto Hamilton foi apenas sexto classificado.

“Os nossos adversários revelaram-se muito fortes no ano passado, mas estamos a aproximar-nos. Foi um ano difícil, mas aprendemos muito. Espero que isso fique demonstrado em 2023. A nossa expectativa é que possamos voltar a lutar pelo Mundial”, observou Toto Wolff.

O austríaco espera que a versão W14 – que troca a estética tradicional dos ‘flechas prateadas’ pelo preto – permita ultrapassar os problemas de aerodinâmica sofridos em 2022, com apenas uma vitória numa corrida, no Brasil, no penúltimo Grande Prémio do campeonato.

“Tínhamos excesso de peso, por isso, tentámos perder alguns gramas”, explicou Toto Wolff, assinalando que a cor escolhida “passou a fazer parte do ADN” da equipa quando se manifestou contra o racismo em 2020 e 2021, manifestando-se “feliz por recuperá-la”.

Hamilton, recordista de títulos na categoria rainha do desporto automóvel, em igualdade com Michael Schumacher, ambos com sete troféus conquistados, terá o filho do alemão, Mick Schumacher, como terceiro piloto da equipa, e não escondeu a vontade de sentar ao volante do W14.

“Estou ansioso por voltar a competir. Sinto-me tranquilo, com energia e concentração. Estou preparado para fazer o que for necessário para ganhar”, afirmou o britânico, que detém o recorde de vitórias e ‘pole positions’ (103, em ambos os casos), apesar de ter ficado em ‘branco’ no ano passado.