O piloto português Miguel Oliveira (KTM) acredita que pode fazer “uma boa corrida” no Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, 17.ª prova da temporada, para o qual se qualificou na 11.ª posição.
O piloto português acabou por ficar com um sabor “agridoce” depois de uma bandeira amarela na parte final da terceira sessão de treinos livres ter arruinado a possibilidade de passar diretamente à Q2, ‘obrigando-o’ a passar primeiro pela Q1.
“Sabia que poderíamos passar à Q2, mas exigiu muito esforço. Mas sinto que demos um passo em frente com a mota esta tarde”, explicou Miguel Oliveira, que foi o segundo mais rápido da Q1, atrás do espanhol Marc Márquez (Honda), o que lhe garantiu a passagem à derradeira fase da qualificação.
Aí, Miguel Oliveira tentou resguardar-se e poupar alguma energia.
“Sabemos que é sempre difícil ir à Q2 e fazer uma boa performance. Optámos por guardar energia. Faltou uma primeira saída para preparar as referências da volta rápida. Já houve qualificações piores, já houve melhores, mas estou contente por ter sido competitivo na Q1, o que é sempre difícil”, disse ainda.
Mesmo assim mostrou-se “satisfeito com o desempenho” e acredita que poderá fazer “uma boa corrida”.
“Vai ser dura para todos, bastante longa, mas acredito que teremos uma boa hipótese de chegar mais acima. Na eletrónica, conseguimos alguma performance na saída da última curva. As pequenas modificações levaram-nos a um bom tempo. Eu e o [Francesco] Bagnaia fomos os únicos com o médio traseiro usado e os tempos não são muito diferentes”, notou Oliveira.
O piloto natural de Almada aponta para uma prova “feita em grupo”. “Um bom arranque e uma boa primeira volta serão essenciais para o resultado da corrida”, vincou.
O Grande Prémio da Tailândia de MotoGP é a 17.ª prova da temporada.
Miguel Oliveira chega a esta ronda no 11.º lugar do campeonato, com 106 pontos, a 113 do comandante, Fábio Quartararo (Yamaha).
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