O piloto português Miguel Oliveira (Ducati) mostrou-se hoje satisfeito com a sua prestação na corrida sprint do Grande Prémio de Portugal, apesar de um erro na última volta que o fez perder quatro lugares.
Oliveira, que era terceiro na última volta, cometeu um erro e saiu largo na curva 11 do traçado do Autódromo Internacional do Algarve, cortando a linha de meta a 2,940 segundos do vencedor, o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), campeão do mundo.
“Alarguei um pouco a trajetória, perdi o ponto de travagem certo e fui largo com todo o vento que fazia e não consegui terminar a curva e perdi aquelas posições todas”, lamentou Miguel Oliveira, em declarações à agência Lusa.
Apesar da queda de quatro lugares e ter perdido a possibilidade de estar no pódio na primeira corrida sprint da história, o piloto de Almada considera que o dia “foi positivo”, depois de ter sido um dos dois pilotos a passar a primeira qualificação, antes de assegurar o quarto lugar na grelha de partida para as duas corridas.
“Era o que estávamos à espera. Demos um passo em frente, já com a moto ligeiramente diferente para hoje. Conseguimos ser competitivos”, salientou o português.
Sem qualquer mazela da queda sofrida na véspera nos segundos treinos livres, nos quais conseguiu apenas o 19.º tempo, Miguel Oliveira diz que, no domingo, na corrida principal há outra oportunidade de fazer um bom resultado.
“Amanhã [domingo] temos outra oportunidade de fazer bem. Saímos outra vez de quarto. Temos de melhorar alguns pontos na moto e ultimar alguns detalhes que hoje ficaram um pouco aquém”, assumiu.
Questionado sobre se a sua moto está neste momento mais preparada para uma corrida sprint ou com a distância normal, Miguel Oliveira disse que tem de “fazer a adaptação correta para isso”, havendo ainda alguns pontos a pensar, como, admitiu, os pneus a usar.
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