O piloto espanhol Marc Márquez (Honda) disse hoje que será preciso “ter sorte” para enfrentar o fim de semana do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, devido à instabilidade meteorológica.
O piloto natural de Cervera realizou hoje o melhor tempo no conjunto das duas sessões de treinos livres disputadas no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), que recebe este fim de semana a quinta ronda do Mundial de Velocidade em motociclismo.
“É sempre melhor começar no topo do que em 15.º. Mas ainda conta pouco. Um fim de semana como este [com instabilidade meteorológica], fica tudo mais imprevisível”, sublinhou o piloto da Honda, que já conquistou seis títulos mundiais de MotoGP (2013, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2019).
Para já, Marc Márquez admite que, com chuva hoje, eventualmente no sábado e previsão de tempo seco no domingo “não se sabe que afinações usar” na corrida.
“Vamos tentar ter uma boa base mas, quando é assim, temos de ter o fator sorte”, sublinhou Márquez, que falhou os Grandes Prémios da Indonésia e da Argentina, devido a lesão.
O piloto espanhol lembrou que esta foi, apenas, “a primeira vez com esta mota em piso molhado” mas garante que “o caráter é o mesmo” da mota anterior.
“Como já é a terceira corrida que faço com esta mota, já a conheço melhor, já é mais fácil encontrar os limites. Mas nalgumas curvas foi mais difícil [encontrar os limites] e apanhei alguns sustos”, admitiu.
Márquez disse ainda que tem tido de “pilotar de forma diferente, não pela mota mas pela condição física”, que ainda não é a melhor, admitiu.
Por isso, relativiza o resultado de hoje, em que foi mais rápido do que todos os adversários: “Se fosse em seco, dava mais moral. Como é em água, não conta tanto."
O GP de Portugal é a quinta jornada do Mundial de Velocidade de motociclismo e disputa-se até domingo, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA).
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