
Numa nota publicada na rede social Twitter, a organização destacou o "consenso total entre todos os países participantes sobre a necessidade de retomar urgentemente, sem desculpas ou mais demoras, o processo de negociação estabelecido na Cidade do México".
A Plataforma Unitária manifestou confiança em que a cimeira dê o "impulso necessário" para avançar em temas "tão sensíveis como a libertação de todos os presos políticos", bem como um calendário que "permita resgatar a democracia através da realização eleições livres, transparentes e com garantias para todos os venezuelanos".
"Ratificamos a importância do estabelecimento de acordos e condições que permitam a reintegração do país no concerto das nações, para manter relações comerciais e económicas com a comunidade internacional, no quadro de um processo progressivo correlato aos avanços eleitorais e democráticos", acrescentou a organização.
Por seu turno, o Governo da Venezuela assegurou que "toma nota" da conferência internacional e reiterou anterior exigências para "avançar no diálogo" com a oposição no México, entre as quais o levantamento de "todas e quaisquer" sanções.
A conferência teve lugar em Bogotá, e foram convidados 20 países, entre eles Portugal, que esteve representado pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Colômbia.
A cimeira terminou, na terça-feira, com um pedido de eleições livres, o levantamento das sanções internacionais e a implementação de um fundo para investimento social.
As posições comuns dos participantes na conferência foram plasmadas num comunicado lido aos jornalistas pelo ministro de Relações Exteriores da Colômbia, Álvaro Leyva.
Segundo o ministro, foram coincidentes as posições sobre "a necessidade de estabelecer um calendário eleitoral que permita a realização de eleições livres e transparentes com plenas garantias para todos os atores venezuelanos".
Os participantes na conferência pediram também que "os passos acordados, a satisfação das partes, estejam acompanhados pelo levantamento das diversas sanções" internacionais contra a Venezuela.
"Que a continuação do processo de negociação [entre o Governo do Presidente, Nicolás Maduro, e a oposição venezuelana], facilitado pelo Reino da Noruega, que teve lugar no México, seja acompanhado pela aceleração da implementação do fundo fiduciário único para o investimento social na Venezuela", disse Álvaro Leyva.
VQ (FPG) // JMC
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