
De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), o ativista dos direitos humanos e outras três figuras importantes da organização não-governamental (ONG) Viasna - que foi fundada por Bialiatski - foram condenados por financiar protestos antigovernamentais.
Os ativistas dos direitos humanos Valentin Stefanovitch e Vladimir Labkovitch foram condenados, respetivamente, a nove e sete anos de prisão, de acordo com a agência de notícias AFP.
Um quarto réu, Dmitri Soloviev, julgado à revelia após fugir para a Polónia, recebeu uma sentença de oito anos de prisão. Todos também foram multados em 185.000 rublos bielorrussos (69.000 euros).
Os ativistas foram detidos após os protestos massivos nas eleições de 2020, que possibilitaram um novo mandato ao Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.
A oposição bielorrussa afirmou categoricamente que houve fraudes nas eleições de 2020.
Lukashenko - no cargo desde 1994 - reprimiu a oposição e os meios de comunicação independentes.
Os protestos de 2020 persistiram por vários meses, atingindo grande parte da Bielorrússia e as autoridades tomaram medidas duras de repressão.
Mais de 35.000 pessoas foram detidas e milhares de manifestantes foram espancados pela polícia.
As acusações contra Bialiatski e os seus colegas estavam relacionadas ao fornecimento de dinheiro do Viasna a prisioneiros políticos e ajuda nos pagamentos de honorários a advogados.
CSR // APN
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