A Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) deliberou esta terça-feira comunicar à FPF a avocação da decisão do Conselho de Disciplina (CD) sobre a acusação que pendia sobre Carlos Queiroz de perturbação do controlo anti-doping.
O seleccionador nacional de futebol, Carlos Queiroz, apresentou esta terça-feira o recurso, para o Conselho de Justiça (CJ) da FPF, da pena de um mês de suspensão que lhe foi aplicada pelo Conselho de Disciplina (CD).
O seleccionador vai falhar os jogos com Chipre e Noruega, a 3 de setembro, no estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, e o segundo em Oslo, na Noruega, quatro dias depois.
O secretário de Estado da Juventude e Desporto refere que só falará sobre o “caso Queiroz” quando este estiver terminado. Nessa altura, Laurentino Dias promete revelar o que deu origem a todo este processo.
Em comunicado, o seleccionador nacional diz que irá recorrer da suspensão de um mês de que foi alvo por parte da Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
A direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reúne-se hoje para analisar as conclusões do Conselho de Disciplina (CD) sobre o processo movido a Carlos Queiroz, que na quarta-feira estranhou a notícia segundo a qual seria suspenso um mês.
O seleccionador nacional garante pensar nos interesses superiores da equipa e vai acatar a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
A TVI avançou esta noite que o seleccionador seria suspenso por um mês, com Queiroz a considerar isso como "um rumor". No entanto, não deixará de agir caso se confirme a suspensão.
A direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) analisa na quinta-feira as conclusões do processo que envolve o seleccionador Carlos Queiroz e uma brigada da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP).
Laurentino Dias lembrou que a primeira declaração que fez sobre o assunto foi “simples”, já que, no seu entender, havia “relatos de factos graves” que tinham de ser enviados para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O jornal A Bola teve acesso ao auto da declaração do controlo antidoping efectuado a 16 de Maio, documento onde se lê que os resultados foram negativos e que a recolha das amostras decorreu com normalidade.
O seleccionador nacional diz que é altura de colocar uma pedra sobre o assunto e aguarda confiante no arquivamento do caso por parte do Conselho Disciplinar.
O vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não vai voltar a integrar a comitiva da selecção nacional enquanto Carlos Queiroz se mantiver como seleccionador.
Embora o dia estivesse destinado a ouvir as testemunhas de Carlos Queiroz, o director da Autoridade de Antidopagem está também presente na sede da FPF.
O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, esteve presente esta terça-feira na sede da Federação Portuguesa de Futebol onde foi testemunha abonatória de Carlos Queiroz no processo disciplinar movido pelo Instituto do Desporto por alegadas ofensas a membros da Autoridade de Antidopagem.
Na sequência do processo de averiguações desencadeado pelo Conselho de Disciplina da FPF, em resultado das alegadas ofensas do treinador à Autoridade de Antidopagem, Carlos Queiroz refuta todas as acusações.
O internacional português revelou-se surpreendido com toda a situação em torno do seleccionador nacional, Carlos Queiroz, a quem foi instaurado um inquérito, por alegadas ofensas dirigidas à Autoridade de Antidopagem.
Madaíl esteve reunido com Queiroz na tarde de sábado, na tentativa de acordo amigável. O seleccionador vai ser ouvido terça-feira pelo Conselho de Disciplina, avança o Record.
A Direcção da FPF, que esteve reunida hoje, revelou que o Conselho de Disciplina está a averiguar o processo ao seleccionador luso, sobre alegados insultos a elementos da ADoP e que pretende ouvir Carlos Queiroz.
À saída da reunião na sede da FPF, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, foi pouco expansivo em comentários.
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