Para a belga, de 28 anos, este foi o culminar de uma grande temporada, em que somou, entre outros, triunfos na Volta à Romandia, no Paris-Roubaix e na Strade Bianchi.
O resultado ‘empurrou’ Campos, a correr pela equipa pela primeira vez desde que representou Portugal nos Jogos Olímpicos Paris2024, para o quarto lugar da geral final.
Vollering caiu nos últimos quilómetros da tirada e a equipa decidiu seguir em frente, protegendo Vas até à vitória, deixando a neerlandesa com pouco apoio na tentativa de mitigar os estragos.
Roxo, de 20 anos, acabou no nono lugar de uma corrida que teve vários abandonos entre o pelotão que alinhou à partida, tendo utilizado a prova para “ajustar o corpo a estas condições bastante diferentes da Europa”.
A portuguesa Daniela Campos (Eneicat-CM) acabou no 81.º posto da geral final, subindo ainda um lugar, no último dia, para fechar o top 20 entre as atletas jovens.
Na liderança desde a quinta etapa, Vollering, vencedora da Volta a França em 2023, impôs-se em 02:43.06 horas a última etapa, que ligou Madrid a Valdesquí, num total de 89,5 quilómetros.
Kenny foi mãe pela segunda vez em 2023 e a retirada, agora confirmada, “tem estado na cabeça há algum tempo”, mesmo se estivesse prevista a participação em Paris2024, que decorre entre 26 de julho e 11 de agosto.
A terceira edição do Tour encontrará a sucessora da neerlandesa Demi Vollering (SD Worx), com um percurso que arranca um dia depois de acabarem os Jogos Olímpicos.
Valeria Valgonen sucedeu, no palmarés da Volta a Portugal feminina, a Raquel Queirós, vencedora em 2021, e a Nathalie Eklund, primeira classificada em 2022.
Eva Anguela foi claramente a mais forte no final dos 85 quilómetros entre Loures e Vila Franca de Xira, erguendo os braços diante da compatriota Susana Pérez (Cantabria Deporte-Rio Miera) e da russa Valeria Valgonen, segunda e terceira, respetivamente.
Em 13 de setembro, o evento começa com um prólogo de 5,3 quilómetros em Lisboa, antes da primeira etapa, entre Loures e Vila Franca de Xira, com 85 quilómetros.
A corredora neerlandesa arrebatou a camisola amarela de líder em detrimento da sua companheira de equipa, a belga Lotte Kopecky, e distanciou-se definitivamente das suas principas adversárias na cassificação geral.
A líder da Movistar, de 40 anos e atual campeã do mundo, apresenta-se no Giro feminino como favorita, no ano em que já anunciou a sua retirada da modalidade, em que tem um palmarés invejável.
Norte-americana sofreu uma laceração na perna esquerda quando defendia o seu título mundial de contrarrelógio.
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