A ciclista neerlandesa Lorena Wiebes estreou-se hoje em Mundiais de ciclismo de pista com o ouro na corrida de scratch, o compatriota Harrie Lavreysen somou o 14.º título mundial e o Reino Unido impôs-se no sprint.
Wiebes, de 25 anos, é um ‘ás’ no sprint na estrada e, hoje, mostrou que os títulos nacionais como ‘pistard’ não enganavam – dominou o pelotão na corrida de scratch, em que a portuguesa Maria Martins foi 16.ª.
Para trás ficou a campeã do mundo de 2023, a experiente norte-americana Jennifer Valente, que foi segunda e somou a 18.ª medalha em Mundiais, a juntar aos três títulos olímpicos, e a neozelandesa Ally Wollaston, terceira.
Os Países Baixos mostraram a razão pela qual são uma das nações fortes na pista e dominaram no sprint por equipas, sem grande surpresa, com Jeffrey Hoogland, Roy van der Berg e Harrie Lavreysen a imporem-se.
Lavreysen, que tem sido a grande estrela desta vertente do ciclismo nos últimos anos, chegou ao 14.º título mundial da carreira depois de dominar nos Jogos Olímpicos, no sprint por equipas, no sprint e no keirin, um 'tri' que é favorito a repetir em Ballerup.
De resto, de 2019 para cá este trio neerlandês venceu todas as edições dos Mundiais menos uma, em 2022. No segundo lugar ficaram os australianos Ryan Elliott, Leigh Hoffman e Thomas Cornish, com os japoneses Yoshitaku Nagasako, Kaiya Ota e Yuta Obara no bronze.
No sprint por equipas feminino, os Países Baixos tiveram de se contentar com a prata, contudo, uma vez que o Reino Unido recuperou um ouro que não vencia desde 2008, aqui obra das campeãs olímpicas em Paris2024, Emma Finucane, Sophie Capewell e Katy Marchant.
“Não foi nada fácil. Conseguir este ouro era o nosso primeiro objetivo depois de vencermos em Paris2024. Passámos semanas muito duras a treinar, mas esta é a cereja no topo do bolo. Estamos muito orgulhosas de nós”, explicou Capewell à Lusa.
Depois de um primeiro dia mais ‘leve’, os Mundiais prosseguem quinta-feira na Ballerup Super Arena com o arranque do keirin e do sprint individual, assim como a perseguição por equipas feminina, enquanto, na endurance, se disputam os títulos de eliminação no feminino (com Maria Martins) e no scratch no masculino (com Diogo Narciso).
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