Apesar de ter vencido o Tour em 2012, 2015, 2016 e 2017, a ausência de Froome não constitui uma surpresa, dadas as dificuldades em voltar ao destaque que conseguiu após o acidente que sofreu no Dauphiné de 2019.
O ciclista português, Adam Yates, Juan Ayuso, Marc Soler, Pavel Sivakov, Tim Wellens e Nils Politt são os gregários de luxo de Pogacar, para tentar reconquistar a ‘Grande Boucle’.
Este ano, na 111.ª edição, o Tour vai partir pela primeira vez de Itália, em Florença, em 29 de junho, antes da chegada inédita, três semanas depois, a Nice, que substitui pela primeira vez Paris, devido aos Jogos Olímpicos.
A 111.ª edição da Volta a França marcará ainda o primeiro confronto entre Vingegaard e Roglic desde que o esloveno, campeão em título do Giro e três vezes vencedor da Vuelta (2019-2021), trocou a então Jumbo-Visma pela BORA-hansgrohe.
O diretor da Volta a França justificou a atribuição dos convites com a lógica desportiva, uma vez que estas equipas terminaram nos 21.º e 22.º lugares do ranking da UCI de 2023.
Além de Almeida, que cumprirá o objetivo de estrear-se na prova francesa, também estarão presentes o esloveno Tadej Pogacar e o britânico Adam Yates, respetivamente segundo e terceiro na edição deste ano, e o espanhol Juan Ayuso, terceiro na Vuelta2022.
São muitas as novidades para a próxima edição do Tour: vai começar em Itália, não vai terminar em Paris, inclui caminhos de terra e várias chegadas em alto.
Esloveno, duas vezes vencedor do Tour, vai este ano, pelo segundo ano consecutivo, terminar no 2.º lugar, bem atrás do rival dinamarquês, apesar de este sábado ter vencido a penúltima etapa.
O camisola amarela, que tem 07.29 minutos de vantagem sobre Pogacar à entrada para a etapa de consagração de domingo, abordou ainda a evolução que sofreu na sua forma de ser, confessando que aprendeu a gerir melhor a pressão.
Vingegaard manteve hoje os 07.35 minutos de vantagem para Tadej Pogacar, numa 19.ª etapa conquistada por outro esloveno, Matej Mohoric (Bahrain Victorious), e, na véspera do último teste à sua liderança, mostrou-se despreocupado.
Vencedor da Volta a França em 2020 e 2021 e ‘vice’ no ano passado, o esloveno de 24 anos ‘afundou-se’ na quarta-feira no Col de la Loze, perdendo quase seis minutos para Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), o campeão em título que lidera a geral com 07.35 minutos de vantagem.
O diretor técnico da Volta a França reconheceu que a organização terá de encontrar soluções, entre as quais poderá estar a redução da caravana (veículos na corrida) do Tour.
Ciclista dinamarquês mostrou-se feliz por ter mais de sete minutos de vantagem sobre Pogacar, após a 17.ª etapa, mas notou que o esloveno nunca desiste.
Condicionado pela estratégia da equipa e pela ambição de Pogacar, Adam Yates tem Carlos Rodríguez a apenas cinco segundos, depois de o jovem da INEOS ter feito um contrarrelógio aquém do esperado.
Receba gratuitamente os alertas com as melhores notícias do desporto. Envie SMS com "Sports Entrar" para o número 4883. Para sair faça a gestão aqui. Serviço exclusivo clientes MEO.