Alexandre Mestre disse hoje ser a favor de uniões “por um bem comum”, mostrando-se contra “se for pura lógica de salvação”, na sequência da junção das candidaturas de Laurentino Dias e José Manuel Araújo ao Comité Olímpico de Portugal.
“Por natureza sou a favor de uniões, quando tal é sinal de soma de forças e convergência nas ideias, no perfil das pessoas, por um bem comum, superior. Sou contra se for pura lógica de salvação, ou de cargos”, defendeu o candidato à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), numa declaração escrita enviada à agência Lusa.
Alexandre Mestre reagia assim à notícia da junção de Laurentino Dias e José Manuel Araújo numa candidatura única à presidência do organismo olímpico, em que o antigo secretário de Estado do Desporto socialista encabeça a lista às eleições de 19 de março.
A candidatura única é subscrita por seis federações olímpicas, nomeadamente as de andebol, campismo e montanhismo (tem uma disciplina olímpica de esqui-montanhismo), ciclismo, taekwondo, vela e voleibol.
Para ser validada pela Comissão Eleitoral, cada uma das candidaturas às eleições de 19 de março tem de ser subscrita por “pelo menos um quarto das federações desportivas cujas modalidades figurem no programa dos Jogos Olímpicos” – são 34 desde 01 de janeiro.
Em entrevista à agência Lusa, publicada em 09 de dezembro, Alexandre Mestre preferiu não adiantar que federações irão subscrever a sua candidatura.
“Já tenho apoios de federações olímpicas, de federações não olímpicas, de outros membros do COP, mas, no seu devido momento, conhecerão os rostos e os nomes”, afirmou o advogado, que foi secretário de Estado do Desporto e Juventude do Governo de Pedro Passos Coelho.
Às eleições do COP são também candidatos o ainda presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes – que já anunciou ter o apoio de nove federações olímpicas -, e o ex-presidente da Federação Portuguesa de Atletismo Jorge Vieira.
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