O ex-futebolista Jorge Valdivia, que integrou a denominada geração de ‘ouro’ do Chile, foi detido por uma acusação de alegado abuso ou agressão sexual, anunciaram hoje as autoridades judiciais chilenas.
A denúncia foi feita por uma mulher, tatuadora de profissão, com quem aparentemente Jorge Valdivia se encontrou no domingo à noite num restaurante peruano, para debater o desenho de uma nova tatuagem que pretendia fazer.
O antigo médio Jorge Valdívia, de 41 anos, que terminou a carreira em 2020/21, nos mexicanos do Necaxa, após passagens pelo Colo-Colo (Chile), Palmeiras (Brasil) e Rayo Vallecano (Espanha), entre outros, é atualmente comentador desportivo.
Em comunicado, Jorge Valdivia afirmou desconhecer “as motivações” desta denúncia e “negou categoricamente ter agredido sexualmente qualquer pessoa”, referindo que teve apenas “uma relação sexual consensual com uma mulher adulta”.
“Colaborarei em tudo para que isto seja esclarecido o mais rapidamente possível” e “coloco-me à disposição do Ministério Público”, refere Valdivia, pedindo aos meios de comunicação social para que protejam o seu direito à presunção de inocência.
O caso de Valdívia é idêntico a um outro que na semana passada levou à demissão do subsecretário do Interior do Chile, Manuel Monsalve, que foi denunciado por violação, após beber uma bebida noutro restaurante peruano e ambos perderem a memória.
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