O movimento independente encabeçado por Miguel Brás da Cunha apresentou este domingo 30 candidatos ao Conselho Superior do FC Porto, único órgão social para o qual concorre de novo nas eleições do vice-campeão nacional de futebol.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a candidatura “Por um FC Porto maior, unido, insubmisso e eclético” salienta que continua “com a mesma força, a mesma vontade e, sobretudo, os mesmos valores” em relação ao ato eleitoral de 2020, quando elegeu três vagas, reconhecendo ter “mudado o modo” como aquele órgão “era visto e funcionava”.
“Inovámos há quatro anos. Apresentámos uma candidatura autónoma para o Conselho Superior e uma lista composta por mulheres e homens portistas de bancada e de grande qualidade técnica. Inovámos e trouxemos para o centro do debate temas tão essenciais como o controlo maioritário da SAD pelo clube, o reforço do ecletismo e a essencial luta contra os poderes centralizados que corroem a verdade desportiva e que minam a nossa capacidade de ganhar”, notou o movimento, formado por 26 homens e quatro mulheres.
O advogado e professor universitário Miguel Brás da Cunha volta a encabeçar a lista, na qual surge também Luís Folhadela Rebelo, outro dos atuais 20 conselheiros efetivos, ao contrário de Avelino Oliveira, eleito em 2023 como presidente da Ordem dos Arquitetos.
Outros associados envolvidos são Ana Cristina Melo, Rafael Campos Pereira, Rodrigo Ferreira, Alexandra Ferraz, Nuno Linhares, Nuno Morujão, Cristina Matos, Rui Madureira, Manuel Correia, Isabel Pinheiro, Nuno Mariano Pego, César Fernandes e Rui Querido.
O movimento fecha com Pedro Horta, Pedro da Costa Lima, Joaquim Pires, José Pedro Martins, José Eduardo Caramalho, Fernando Campos Pereira, Jorge Miguel Marques, António José Pimentel, Oliveiros Cheta, Luís Miranda Rocha, Manuel Folhadela Rebelo, Miguel Neiva Santos, Joaquim dos Santos Albino, Bernardo Martins e Frederico Moniz.
“O 27 de abril é um dia importante na vida do clube, mas todos sabemos que muito mais importante vai ser a luta que teremos de travar unidos e insubmissos a partir do dia 28. Estaremos, como sempre, na primeira linha da defesa do nosso FC Porto”, assegurou.
Em 2020, nas primeiras eleições do FC Porto com mais do que uma candidatura desde 1991, o movimento obteve 1.302 votos (16,12% do total) e atingiu pelo método de Hondt três vagas no Conselho Superior, que integra por inerência a direção de Pinto da Costa e os líderes e os ‘vices’ da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal e Disciplinar.
Detentor de 15 mandatos seguidos e dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, Pinto de Costa vai concorrer com André Villas-Boas, antigo treinador da equipa principal de futebol, e o empresário Nuno Lobo, candidato vencido em 2020, à liderança ‘azul e branca’, nas eleições previstas para 27 de abril, no Estádio do Dragão, no Porto.
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