Jorge Jesus já não vai poder vencer a Liga dos Campeões da Ásia em futebol. O seu Al Hilal até venceu o seu jogo com o Al Ain dos Emirados Árabes Unidos, mas a vitória por 2-1 não chegou para a formação saudita seguir em frente para a final da prova.

Depois do desaire por 4-2 nos Emirados Árabes Unidos, o conjunto saudita precisava de vencer por dois golos de diferença para forçar o prolongamento, mas não o conseguiu e não estará, assim, pela 10.ª vez no jogo decisivo.

A jogar em casa, no Kingdom Arena, o Al Hilal até arrancou bem, com  português Rúben Neves a converter uma grande penalidade, aos quatro minutos. A equipa de Jorge Jesus ficava assim a um golo de empatar a eliminatória.

Só que o Al Ain, que já tinha ganho na primeira-mão por 4-2, com três grandes penalidades a favor, todas convertidas, empatou a partida aos 12 minutos por Erik, assistido por Nader.

Até ao intervalo, os sauditas tiveram várias ocasiões para chegar ao segundo golo, nomeadamente aos 25 minutos, quando Barman quase marcou na própria baliza – cabeceou ao poste esquerdo -, ou aos 45+2, num ‘chapéu’ falhado de Salem Al Dawsari.

No segundo tempo, o craque saudita Al Dawsari voltou a dar vantagem ao Al Hilal. O 29 dos locais marcou com um remate de pé direito na área, depois de um lançamento lateral, deixando assim a equipa de Jorge Jesus a um golo de empatar a eliminatória.

Até final, o Al Hilal teve muitas ocasiões para chegar ao terceiro tento e forçar o tempo extra, mas não foi eficaz, com uma série de falhanços, por Michael, Milinkovic-Savic ou Kanno, sobrando saudades de Alexander Mitrovic e de um ‘tal’ de Neymar.

O Al Hilal, que soma cinco títulos asiáticos, o último conquistado em 2021 sob o comando de Leonardo Jardim, fica, assim, fora da corrida ao sexto, enquanto o Al Ain vai para a sua quarta final, em busca de repetir o sucesso único de 2002/03.

Na primeira mão, o Al Hilal tinha perdido por 4-2 nos Emirados Árabes Unidos, culpa de um ‘hat-trick’ do marroquino Soufiane Rahimi e de três penáltis, que acabaram com a série recorde mundial de 34 vitórias consecutivas dos sauditas.

O Al Ain vai defrontar na final o vencedor do embate entre os sul-coreanos do Ulsan e os japoneses do Yokohama Marinos, que se defrontam na quarta-feira, no Japão, depois do triunfo caseiro da formação da Coreia do Sul por 1-0, na primeira mão.

Os nipónicos do Urawa Red Diamonds são os detentores do troféu, depois de em 2022 terem batido na final o Al Hilal por 2-1 (1-1 em Riade e 1-0 em Saitama).

*Artigo atualizado