Portugal tem 55 vagas para árbitros internacionais em 2025, um número que coloca o país como segundo na Europa, atrás da Espanha, e o terceiro a nível mundial, superado pelo Brasil, anunciou hoje a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

As 55 vagas existentes – no futebol, futsal e futebol de praia – são preenchidas por 49 árbitros, uma vez que alguns deles fazem a dupla função de campo e videoarbitragem. Nesta lista estão incluídos cinco que atuam exclusivamente como videoárbitros.

Os números agora registados, que envolvem árbitros, árbitros assistentes e videoárbitros, significam um crescimento de 44% em relação ao ano de 2016, quando o número de vagas era de 31.

"A evolução da arbitragem portuguesa é um motivo de grande satisfação para todos nós. O reconhecimento internacional que temos vindo a conquistar é fruto de um esforço coletivo, que inclui a dedicação dos nossos árbitros, a competência dos formadores e o suporte contínuo da Federação Portuguesa de Futebol”, disse José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem, citado pela FPF.

A nível europeu, Portugal ocupa a segunda posição, apenas atrás da Espanha, que possui 62 vagas. Na dimensão mundial, o Brasil fica no segundo lugar com 61 vagas, deixando Portugal em terceiro.

“O investimento em formação e a valorização dos nossos profissionais têm sido cruciais para este crescimento. A estratégia do Conselho de Arbitragem tem dado frutos, mesmo num contexto de dificuldades em termos de retenção, onde, ainda assim, temos melhorado essa taxa”, acrescentou Fontelas Gomes.

Em relação apenas ao número total de árbitros, Portugal é o terceiro europeu, com 49, apenas ultrapassado pela Itália (53) e Espanha (51).

“O nosso plano de ação tem criado condições para merecermos o reconhecimento internacional, sendo de destacar o aumento de representatividade no setor feminino. Seguramente, Portugal irá continuar a promover a qualidade da arbitragem e aumentar a presença e a expressão dos nossos árbitros e árbitras a nível internacional”, concluiu.