A FIFA está a ponderar o pedido de algumas federações quanto à possibilidade de os jogadores passarem a atuar por dois países diferentes, mas Gianni Infantino admite ser “muito complicado” mudar esta regra dado a interesses distintos.
No final da sua visita a Cabo Verde, Gianni Infantino reconhece que “interesses muitos distintos em todas as partes do mundo”, têm suscitado reações diferentes em todas as federações do mundo, mas que a FIFA terá de “andar com o tempo e ter em conta aspetos como a globalização e emigração”.
Gianni Infantino, revelou, por outro lado, que a FIFA vai regulamentar a profissão dos intermediários para a credibilidade de todo o sistema, de modo a trabalhar para a garantir que parte do dinheiro proveniente da transferência do futebol (cinco a sete por cento) seja destinado aos clubes e federações responsáveis pela formação e desenvolvimento dos futebolistas.
“Temos também de limitarmos o número de jogadores por equipa. Há equipas com 50 a 70 jogadores. Não é normal que existam jogadores que podiam jogar em muito equipas, mas preferem ficar em clubes que ganham mais, mesmo que não joguem” adverte Infantino, para quem “a FIFA há que lutar para disciplinar as regras”.
Gianni Infantino manifestou a sua intenção de encurtar o mercado de transferências de inverno e limitar o número de inscrições dos clubes nesta época, considerando mesmo que “a janela do mercado de transferências de verão deve ser reduzida”, para que o campeonato se inicie com o plantel fechado.
Isto para evitar que as grandes equipas tenham vantagens sobre as sobrantes, de forma a harmonizar mais equilíbrio nas provas internacionais.
O presidente da FIFA terminou este domingo uma visita oficial a Cabo Verde, iniciada na noite de sexta-feira.
Comentários