É o tema do momento no futebol e o experientíssimo Ancelotti já deu a sua opinião sobre a revolta dos jogadores face ao calendário cada vez mais preenchido nas competições.
“A queixa não vai mudar o calendário desta temporada, mas é importante refletir sobre isto e que pensem que os jogadores estão a cansar-se. O calendário esta época não vai mudar, os jogadores estão a pensar é em mudar o futuro do futebol”.
O técnico do Real Madrid entende que a prioridade dos jogadores é defenderem a sua integridade física, nem que para isso tenham que baixar o seu salário. Algo que, no seu entender, os atletas estariam dispostos a fazer.
“O futebol precisa de refletir, porque o objetivo é jogar menos partidas para evitar lesões. Os jogadores não têm problemas em baixar o salário se jogarem menos”.
Também esta sexta-feira, Kompany, antigo capitão do Manchester City e agora treinador do Bayern Munique, sugeriu que no futuro possa ser definido um limite de jogos por época.
“Jogar 75 ou 80 jogos, chega-se a um ponto em que deixa de ser realista. A solução que sempre quis foi definir um limite para o número de jogos que um jogador pode fazer individualmente. Ponham um limite", defendeu o antigo central belga.
Recorde-se que há dias, Rodri, internacional espanhol dos cityzens, chegou mesmo a abordar a possibilidade dos jogadores avançarem para uma greve.
A FIFPro, sindicato mundial dos jogadores de futebol, já apresentou uma queixa contra a FIFA a propósito do Mundial de Clubes, novidade esta época, com base num calendário internacional apresentado como um “risco para a saúde dos jogadores”.
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