O avançado do Arouca Bruno Lopes conviveu de perto com alguns dos atletas da Chapecoense, que faleceram no acidente de aviação na Colômbia, e lamentou as perdas.
"Conhecia todos! Em Criciúma era uma rivalidade grande dentro de campo. Joguei com quase todos os jogadores no início da temporada. É uma perda muito grande.
Joguei com o Cléber Santana até metade de 2015, o Biteco também. Está complicado hoje", disse, emocionado, à imprensa.
Proveniente do Criciúma, clube brasileiro onde fez a sua formação como jogador, Bruno Lopes contactou de perto com elementos do emblema brasileiro.
Sobre Cléber Santana, Bruno Lopes fez questão de lembrar "um jogador reconhecido mundialmente, jogou no Atlético de Madrid", que o ajudou muito quando ingressou nas competições profissionais.
"Dava-me muitos conselhos por ser muito mais experiente do que eu. Foi uma perda muito grande", vincou.
Para além de Cléber, o avançado partilhou o balneário com Danilo e com Matheus Biteco na seleção brasileira de sub-20 e foi treinado por Caio Júnior, em 2014.
Com a voz embargada, pediu que "Deus conforte a família de todos".
No avião, que se despenhou na madrugada de hoje em Cerro Gordo, Colômbia, seguiam 22 futebolistas da Chapecoense, 28 dirigentes, membros da equipa técnica e convidados, 22 jornalistas e nove tripulantes.
Na aeronave estavam 81 pessoas, das quais terão sobrevivido seis, três jogadores, dois tripulantes e um jornalista.
Entre os seis sobreviventes, constam três futebolistas da equipa brasileira, que ia disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana, com os colombianos do Atlético Nacional, em Medellín.
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