A Liga alemã de futebol poderá regressar em “meados ou final de maio”, um consenso encontrado entre os responsáveis políticos para o desporto nos 16 estados federados da Alemanha e que aguarda autorização do governo.
A informação foi avançada hoje após reunião entre responsáveis dos diferentes estados, que consideram “justificável” um regresso da Bundesliga, parada devido à pandemia da COVID-19, mas apenas num cenário à porta fechada.
“A Liga alemã de futebol (DFL) deverá estabelecer e impor as mais rigorosas medidas de higiene e condições médicas”, indicam os responsáveis num comunicado conjunto
Na quinta-feira é esperada uma reunião entre a chanceler Angela Merkel e os chefes de governo de cada um dos estados da Alemanha.
A Liga alemã (DFL) já tinha anunciado na última semana um regresso a partir de 09 de maio, com jogos sem público, com rigorosas medidas de higiene e testes regulares de despistagem aos futebolistas.
Caso esse regresso se confirme, a Bundesliga será o primeiro dos principais campeonatos de futebol na Europa a retomar os jogos, suspensos após o fim de semana de 07 e 08 de março devido à crise sanitária existente com o novo coronavírus.
Recentemente, o presidente do Borussia Dortmund, Hans-Joachim Watzke, alertou que “toda a Bundesliga poderá colapsar” se o campeonato não for retomado, e muitos clubes esperam terminar a época, sob pena de perderem as receitas televisivas, na ordem dos 300 milhões de euros.
Na Alemanha, o novo coronavírus já infetou 159.038 pessoas e registaram-se 6.161 mortes devido à doença.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 211 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 832 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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