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Frechaut é a surpresa de última hora no clube da cidade do Porto.
O Boavista apresentou hoje no Estádio do Bessa, no Porto, o seu plantel para 2012/2012, com os experientes Petit, Zé Manel e Frechaut, que foi «a surpresa» de última hora e vai jogar por «amor à camisola».
A cerimónia realizou-se em pleno relvado do Bessa e entre os adeptos e sócios presentes esteve o antigo presidente João Loureiro, que, no entanto, optou por se sentar num lugar isolado, junto à bancada VIP.
O plantel “axadrezado” integra 30 jogadores (três guarda-redes, nove defesas, 11 médios e sete avançados), mas só dois transitaram da época passada, sendo um deles o veterano dianteiro senegalês Fary, de 37 anos.
Os ex-juniores são oito e entre os novos reforços avultam os já mencionados Petit, Frechaut e Zé Manel, que defenderam as cores do clube em épocas anteriores, tendo mesmo feito parte da equipa campeã nacional de 2000/2001.
«Sempre fui boavisteiro. Cheguei aqui com oito ou nove anos e tinha uma dívida de gratidão para com este clube. Sempre disse que ia acabar aqui a carreira», afirmou Petit, muito aplaudido e cumprimentado pelos adeptos boavisteiros.
O jogador, de 35 anos, que passou também pelo Benfica e que nos últimos quatro anos esteve no Colónia, na Alemanha, reafirmou que vai jogar pelo Boavista por «amor à camisola», para "ajudar" um clube a que diz sentir-se muito ligado.
Frechaut, por seu lado, afirmou que o seu regresso ao Bessa lhe "traz muita emoção".
«É um clube que me elevou ao patamar mais elevado do futebol nacional, Passei dos melhores momentos da minha carreira desportiva neste clube», justificou Frechaut, de 34 anos.
Petit e Frechaut, tal, aliás como os responsáveis “axadrezados”, técnico incluído, não apontaram objetivos concretos para esta época, que para o Boavista começa domingo, com uma visita ao Vilaverdense, um dos seus adversários no Nacional da Zona Norte da II Divisão.
O novo treinador é outro homem ligado à história boavisteira: trata-se de Amândio Barreiras, que jogou pelo Boavista nos anos 70 do século passado, como defesa central, tendo ainda passado pelo Sporting.
Numa brevíssima intervenção, Amândio garantiu estar «motivado» para dar o seu melhor, sem, contudo, especificar quaisquer objetivos.
O presidente do Boavista, Manuel Maio, disse também que os objetivos são «ganhar, ganhar e ganhar», tendo referido que para tal foi construída uma equipa que é «um misto de experiência e de juventude».
Manuel Maio, que rendeu Álvaro Braga Júnior da liderança “axadrezada”, frisou que a inscrição da equipa no Nacional da II Divisão foi«"o primeiro obstáculo» da sua direção, eleita a 17 de junho.
A inscrição só foi possível após terem sido levantados «38 impedimentos» administrativos na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que foram colocados por ex-técnicos, ex-jogadores e clubes, por razões financeiras.
Segundo vincaram Manuel Maio e o presidente da SAD boavisteira, Luís Teixeira de Melo, «antigos dirigentes», que não foram nomeados, tiveram um papel decisivo para que os impedimentos fossem removidos, permitindo assim ao Boavista inscrever a sua equipa na FPF e disputar o Nacional da II Divisão.
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