O Swansea, equipa que milita no Championship (segundo escalão do futebol inglês), anunciou que vai ficar em silêncio nas redes sociais durante uma semana, assim como os seus jogadores e restante staff.
Este protesto surge depois de três jogadores da equipa, Jamal Lowe, Ben Cabango e Yan Dhanda, terem sido alvo de ataques racistas nas redes sociais durante as últimas semanas.
“Temos visto muitos dos nossos jogadores serem alvo de aberrantes ataques nas últimas sete semanas e sentimos que o certo é enfrentarmos juntos estes comportamentos que são uma praga no nosso desporto e na nossa sociedade como um todo”, pode ler-se num comunicado do clube.
“Enquanto clube, temos noção como as redes sociais podem ter impacto na saúde mental dos jogadores e do staff e esperamos que a nossa atitude possa colocar um foco nos efeitos destes abusos”, escreve ainda o Swansea.
Ao protesto também aderiram as equipas de sub-23, sub-18 e feminina.
Esta decisão do Swansea surge dias depois de Thierry Henry apagar todas as suas contas nas redes sociais, como forma de protesto contra o "enorme volume de racismo, bullying e tortura mental".
O antigo jogador do Arsenal e do Barcelona escreve que só volta às redes sociais quando as as autoridades forem "capazes de regular as plataformas com o mesmo vigor e ferocidade com que atuam quando infringes direitos de autor".
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